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O QUE ROLOU EM 2024
Relembre as cidades que receberam título de Capital Nacional este ano
Divulgação Prefeituras
O ano está chegando ao fim e muito trabalho foi realizado para promoção turística do país. Diversas cidades brasileiras foram reconhecidas com título de Capital Nacional. A honraria tem caráter simbólico e é concedido pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério do Turismo, aos municípios que se destacam nacionalmente em atividades culturais, esportivas, econômicas, por sediar eventos relevantes nessas áreas, além de reconhecer a importância histórica ou características geográficas peculiares.
Ao todo foram sete destinos que se destacaram em 2024 e a Agência de Notícias do Turismo reuniu os agraciados. Vem com a gente conferir.
CAPITAL NACIONAL DO DOCE - Pelotas (RS) se tornou oficialmente a Capital Nacional do Doce. Situada a 261 quilômetros de Porto Alegre (RS), a cidade já era informalmente reconhecida por seus doces e roteiros ligados aos quitutes culinários, mas o reconhecimento promete impulsionar ainda mais o segmento, especialmente o gastronômico, e o comércio local. O título agregará à história da cidade, que conta com a tradicional Feira Nacional do Doce, evento que ocorre todos os anos desde 1988, em meados de maio e junho.
CAPITAL NACIONAL DA CEVADA E DO MALTE - Localizada a cerca de 220 quilômetros de Curitiba, capital do Paraná, Guarapuava é, há 13 anos, a maior fabricante de cevada no Brasil conforme dados de 2021 do IBGE, sendo responsável por 21% da produção nacional. A liderança da localidade já rendeu ao estado o mérito de ser, também, o principal produtor e fornecedor de malte - derivado da cevada - às cervejarias brasileiras, segundo dados de 2022 da Federação das Indústrias do Estado (FIEP).
CAPITAL NACIONAL DA DANÇA DA CHULA - Já a Dança da Chula de Lagoa Vermelha, situada a 260 quilômetros da capital Porto Alegre, celebra a história e a identidade do povo do Rio Grande do Sul, constituindo uma tradição transmitida a cada geração. O estado tem locais dedicados à prática e à exibição do ritmo, presente em festivais e competições que valorizam a manifestação cultural típica do povo gaúcho e que atrai dançarinos e apreciadores do estilo de diversas regiões do país.
VALE NACIONAL DOS DINOSSAUROS - O município de Cruzeiro do Oeste, no estado do Paraná, foi oficialmente reconhecido como o "Vale Nacional dos Dinossauros", por meio da Lei nº 14.985 de 2024. O título reflete a importância paleontológica da região, que se destaca no cenário internacional graças à descoberta de fósseis, incluindo o dinossauro "Vespersaurus paranaensis". A medida traz visibilidade internacional ao local, promovendo a cidade como um destino de interesse para estudiosos e turistas de todo o mundo, especificamente no patrimônio fossilífero brasileiro.
CAPITAL NACIONAL DA MODA – O município de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, recebeu o título de Capital Nacional da Moda de Inverno, graças a sua relevância no cenário da indústria têxtil nacional. A cidade, localizada na Serra Gaúcha, possui mais de 400 pontos de venda e uma produção mensal de 450 mil peças, atendendo 38 mil clientes por mês. O setor, composto em 79% por fabricantes de malhas e confecções, gera mais de 3 mil empregos diretos e inclui tanto pequenas empresas familiares quanto grandes indústrias. A cidade conta com 71 marcas próprias, sendo que 59% delas estão no mercado há mais de 10 anos.
CAPITAL NACIONAL DA VAQUEJADA - A cidade de Lagarto, no estado de Sergipe, tornou-se a Capital Nacional da Vaquejada. O município, que já recebeu o Campeonato Nacional de Vaquejada, possui um dos maiores parques do esporte no país, movimentando milhões na região. A modalidade tipicamente nordestina, tradição na cidade há mais de 100 anos, atualmente é realizada com cuidados específicos para não haver maus-tratos aos animais envolvidos.
CAPITAL NACIONAL DO ARTESANATO TÊXTIL - O município mineiro de Resende Costa, de 11 mil habitantes, foi declarado Capital Nacional do Artesanato Têxtil. O título reforça a tradição da cidade na produção artesanal de tecidos, com a transmissão entre gerações de artesãos desde o século XVIII. Aproximadamente 70% da população vive direta ou indiretamente do comércio ou da produção de artesanato.
Por Fábio Marques
Comunicação do Ministério do Turismo