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Monte Roraima atrai turistas ao extremo norte do país
Gustavo Henrique Braga
Monte Roraima. Foto: Banco de imagens/Embratur
Uma das mais belas e exóticas paisagens do mundo fica na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana: o Monte Roraima. Devido às suas características únicas, o monte atrai aventureiros do mundo todo que percorrem as trilhas que levam ao topo da montanha. A 2.739 metros de altitude, o cenário inclui espécies endêmicas - que se desenvolvem em regiões restritas -, paredões, formações rochosas de milhões de anos e cristais que inspiraram diversas lendas indígenas. Tudo isso cercado pela maior floresta tropical do planeta. Para apresentar todas essas belezas ao público que visita à Casa Brasil, espaço do governo federal de promoção do país na Olimpíada, será realizado nesta quarta-feira (17) o evento "Na Rota do Monte Roraima".
Diz a lenda dos povos nativos que o Monte Roraima é o berço e morada de Makunaima, índio corajoso e guerreiro. Para quem vem de outras regiões do país, em geral, o ponto de partida para a expedição é a capital Boa Vista, uma vez que é a cidade com melhor infraestrutura das proximidades. De Boa Vista, é preciso percorrer cerca de 300 quilômetros em uma viagem de três horas de carro até a fronteira com a Venezuela, país de onde partem as expedições rumo ao monte.
Para chegar ao topo são necessários, no mínimo, de três a quatro dias de caminhada, a depender da condição física e velocidade do visitante, em trilhas repletas de rios e cachoeiras. O recomendado é contratar um guia ou agência especializada antes de chegar ao local, pois a maioria das empresas que operam o passeio exigem uma quantidade mínima de pessoas para fazer o trekking. É preciso verificar se os prestadores de serviço estão registrados do Cadastur – o cadastro do Ministério do Turismo. Além disso, a visitação é controlada, por isso é importante checar a disponibilidade do passeio com antecedência.
Dados do Ministério do Turismo mostram que Roraima recebeu mais de 38 mil turistas estrangeiros em 2015, dos quais 77% vieram da América do Sul. Os números reforçam a importância do turismo de fronteira na região.