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Cachaça é um dos atrativos de novo circuito turístico de Minas Gerais
Por Lívia Nascimento
Museu da cachaça de Salinas. Crédito: Junia Mortimer
A mineiridade é cheia de sabores: queijos, doces e a famosa cachaça fazem de Minas Gerais um estado reconhecido pela rica gastronomia. E para marcar seu dia de divulgação na Casa Brasil, espaço de promoção do Governo Federal no Boulevard Olímpico, não faltaram delícias para encantar os visitantes de todas as nacionalidades, e o melhor, tudo acompanhado de uma dose da legítima “pinga”. Aliás, de tão importante para a economia local, a cachaça acaba de ganhar um circuito turístico para incentivar o turismo na região.
Foto: Ascom/MTur
O Circuito Turístico da Cachaça, lançado há apenas dois meses, reúne cinco municípios - Salinas, Taiobeiras, Rubelita, Fruta de Leite e Indaiabira - responsáveis pela produção de cerca de 70 rótulos da bebida tipicamente mineira, incluindo a Havana, considerada uma das melhores do mundo e que tem sua produção totalmente artesanal.
“A ideia com a criação deste circuito é de que ele aumente o fluxo de turistas na região. Por ainda ser um circuito novo, foi uma surpresa muito grande termos sido convidados para participar de uma ação na Casa Brasil, que faz parte de um evento tão importante como a Olimpíada. Então não poderíamos deixar de participar” relata Priscila Xavier, idealizadora e gestora do projeto.
Foto: Ascom/MTur
Durante todo o dia os visitantes puderam conversar com produtores e saborear os diferentes sabores da bebida que faz parte da cultura brasileira e é considerada patrimônio histórico e cultural do país. Entre uma dose ou outra também foi possível degustar do famoso doce de leite ou ainda dos vários tipos de queijo do Serro, cuja produção artesanal é considerada patrimônio imaterial do estado.
SALINAS – De acordo com a Associação de Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas (APACS), somente a cidade de Salinas é responsável pela produção de cerca de 56 rótulos da bebida. Pela importância da cidade no cenário nacional, Salinas abriga um museu com 2.200 garrafas e 60 marcas produzidas.