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SETOR AÉREO
Aeroporto do Galeão recebe mobilização para retomada
"O lema do governo federal é União e Reconstrução e é isso o que estamos fazendo aqui", diz ministra do Turismo sobre visita ao Galeão. Crédito: Roberto Castro/MTur
Retomar o protagonismo do Galeão no campo econômico e turístico do Rio de Janeiro. Este foi o objetivo de reunião realizada neste sábado (21.01), no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão). A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, participaram do encontro promovido pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Na oportunidade, os preparativos para o Carnaval também foram tratados.
Uma das principais portas de entrada para os estrangeiros que desembarcam no Brasil, o equipamento tem perdido passageiros nos últimos anos - passando de 14 milhões em 2019 para 5,7 milhões em 2022. Estiveram presentes no encontro, ainda, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e os deputados federais, Pedro Paulo e Alessandro Molon.
"O lema do governo federal é União e Reconstrução e é isso o que estamos fazendo aqui. O que a gente precisa é fortalecer o protagonismo do turismo e do Galeão. Me coloco à disposição para impulsionarmos o Galeão e acolher bem os turistas que passarem pelo terminal aeroportuário”, afirmou a ministra Daniela.
Segundo o ministro Márcio França, o governo federal está empenhado na pauta do Galeão e trabalha para o melhor caminho. “O Galeão não é um problema, é a solução. E o presidente Lula está atento a essa questão”, concluiu.
Conhecido como o “Aeroporto que nunca fecha”, o equipamento foi licitado em 2013. O Aeroporto Internacional do Galeão já recebeu R$ 2,5 bilhões em investimentos e R$ 221 milhões em turismo e negócios aéreos. Para o CEO da concessionária RioGaleão, Alexandre Monteiro, a empresa está comprometida com o atendimento de excelência e 100% preparada para o carnaval.
“Essa reunião teve dois objetivos muito claros: ouvir a concessionária atual, seus argumentos, e se ainda é possível a reversão da devolução do Galeão, já que o governo anterior tinha um desejo obsessivo e irresponsável de enxotar do Brasil a maior operadora de aeroportos do mundo. E nós acreditamos que sim, ainda há tempo. Até porque, o tempo a ser gasto e o custo de uma nova concessão serão péssimos para todos. E o segundo, mostrar a visão da cidade sobre a melhor distribuição de voos entre Galeão e Santos Dumont, para que o funcionamento de um não canibalize o outro, e evitar que ambos nos prejudiquem, encarecendo o preço das passagens, diminuindo a oferta de voos, turistas e empregos no Rio”, disse o prefeito Eduardo Paes.
Por Lívia Nascimento
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo