Setor balonista reclama de dificuldade em regularização e que faz Brasil perder cerca de R$200 milhões anuais

Empresários dizem que prejuízo se concentra em Turismo, mas que faturamento do país poderia ser ainda maior

Brasília (DF) – Fabricantes de balões defenderam hoje na Secretaria de Aviação Civil (SAC) a regularização dessas aeronaves no Brasil, onde a falta de normas específicas as impede de atuar em setores como o turístico, que poderia gerar um faturamento de aproximadamente R$200 milhões anuais, segundo os empresários.

Nossos balões são reconhecidos como dos melahores pelo mercado dos Estados Unidos, mas as diversas restrições impedem muitos de voar e operar no território brasileiro”, lamentou Marina Posch Kalousdian que produz o meio de transporte.

Segundo ela, há grandes oportunidades, no âmbito promocional e esportivo, para os produtos que fabricados aqui  que contudo ainda enfrentam restrições que deveriam ser revistas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com uma nova certificação.

Além dessa documentação, que possibilitaria mais operações no Brasil, existe uma taxa cobrada pela Anac que é impraticável para nós”, comentou Kalousdian.

valor cobrado pela Anac para registro dos balões é de R$ 891 mil, o mesmo utilizado para certificar aviões comercias.

empresário, Mauro Chemim, que acompanhou Kalousdian, explicou que os preços dos balões variam de R$ 60 mil a R$ 80 mil, mas que a taxa de regularização cobrada pela agência atrapalha o maior aproveitamento deles no país.

Isso nos impede de explorar um grande mercado nacional”, relatou Chemim, que lembrou que ano que vem o Brasil sediará o primeiro campeonato mundial de balonismo, entre os dias 17 e 27 de julho de 2014, em Rio Claro (SP).

Ele lembrou que uma das metas do governo da presidenta Dilma Rousseff é fortalecer e melhorar a aviação regional, propósito que poderá ser alcançado com as informações obtidas na prática a partir da gestão que a Infraero compartilhará com as empresas não-estatais nos aeroportos concedidos.

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