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Petrópolis vai ganhar quarta unidade de montagem e revisão de turbinas
Ministro Moreira Franco visitou polo tecnológico da GE Celma, maior empresa do Brasil no segmento e uma das maiores do mundo
O ministro-chefe da Aviação Civil, Moreira Franco, em visita ao complexo industrial da GE Celma, em Petrópolis (RJ), recebeu o anúncio de que a quarta unidade da planta será construída no município e terá o objetivo de atender ao Boeing 787 c, o maior avião do mundo. A instalação fortalece a indústria aeronáutica brasileira, que vive um período de franca expansão. "Nossa indústria da aviação está em transformação. Esse processo não pode parar. Essa fábrica é importante para o País", afirmou o ministro, durante o encontro no polo tecnológico, em que acompanhou a montagem e revisão desses motores.
A GE Celma, que faturou R$ 1,1 bilhão em 2013, é uma das maiores companhia do mundo no segmento de reparo, revisão e construção de turbinas, sendo a maior do Brasil. A empresa gera 1.200 empregos diretos, além de 400 terceirizados, e atende frotas das companhias aéreas Azul, Latam, United, Fedex e Southwest, com cerca de 360 a 400 procedimentos em turbinas por ano – 90% do volume de trabalho vem do exterior.
O empreendimento será responsável por fazer 150 reparos e revisões de turbinas a cada ano com foco no motor chamado GEnx (New Generation), do Boeing 787 Dreamliner. Além das três unidades em Petrópolis, a fábrica tem um banco de provas no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, com um espaço em que testa a turbina, acoplada a um simulador de avião.
A indústria aeronáutica brasileira, segmento classificado entre os três maiores exportadores do país, vive um período de forte produção e exportação de alta tecnologia para países avançados. Liderada pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.), a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, a indústria registrou, em 2013, uma receita estimada em US$ 7 bilhões, segundo números da Associação das Indústrias Aeroespaciais do Brasil (AIAB). Em 2012 a indústria aeroespacial e de defesa brasileira exportou o equivalente a US$ 6 bilhões – 85% desse valor veio da Embraer. O segmento está concentrado, principalmente, no interior do Estado de São Paulo, e emprega cerca de 30 mil pessoas.
No evento em Petrópolis, foi anunciada a expansão da fábrica, que, inclusive, já recebeu uma turbina de uma empresa de aviação da Índia, para iniciar os trabalhos. Há 63 anos no Brasil, a GE Celma é responsável pela fabricação, reparo e manutenção de turbinas aeronáuticas de uso comercial e militar, além de produção de sistemas mecânicos e elétricos para aeronaves.
O segmento aeronáutico brasileiro, aliás, fabrica produtos como aviões, helicópteros, motores, componentes e peças, equipamentos de radiocomunicação e navegação, conjuntos e partes estruturais, sistemas e equipamentos embarcados e para o controle do tráfego aéreo. Além disso, oferece serviços de manutenção, reparo e revisão de aeronaves, motores, componentes e equipamentos de sistemas de bordo. Por fim, realiza serviços de projeto e engenharia.
A Embraer, por exemplo, teve uma receita líquida de R$ 13,6 bilhões em 2013 – 12% maior do que em 2012.No ano passado, o lucro líquido da empresa que tem 19.278 empregados e entregou 215 aeronaves, foi de R$ 777,7 milhões.
A presidente Dilma Rousseff também assinou com a fabricante, em junho deste ano, um contrato de R$ 7,2 bilhões para a produção de 28 unidades da aeronave KC-390 para a Força Aérea Brasileira (FAB). A previsão é que a Embraer fature US$ 50 bilhões com a venda do KC-390 no mercado internacional, a partir de 2016.
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