Ministro faz vistoria nas obras do Galeão

Brasília (DF) – O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, disse hoje que as obras que estão sendo executadas pela Infraero no Aeroporto do Galeão, Rio de Janeiro, têm como objetivo melhorar o serviço prestado ao cliente, seja para o passageiro, seja para o transporte de cargas ou atividade comercial. Após visita técnica realizada no aeroporto na manhã desta segunda-feira, Moreira Franco afirmou a jornalistas que além desse esforço que a Infraero está fazendo, visando a melhoria da infraestrutura para a Copa das Confederações, há outras obras em andamento a serem entregues no primeiro trimestre de 2014, quando o Brasil sediará a Copa do Mundo.

Segundo o ministro, a maioria da execução das obras está dentro do prazo. “Uma parte substancial será entregue para a Copa das Confederações. Somente um setor será entregue no primeiro trimestre do ano que vem”. Além disso, lembrou que após a concessão, o Galeão terá uma ampliação significativa da sua capacidade de atendimento. O leilão dos aeroportos do Galeão e de Confins (MG) está previsto para setembro deste ano.O ministro destacou que os investimentos previstos na melhoria da infraestrutura do Galeão são da ordem de R$ 800 milhões: “Alguns investimentos serão cobertos pela (concessionária) ganhadora (do leilão) e outros serão executados pela Infraero”, esclareceu.

Sobre a vistoria no aeroporto, Moreira Franco explicou que além da fiscalização que a Infraero faz sobre o andamento das obras, outros órgãos estão atentos ao processo, sobretudo, o Tribunal de Contas da União (TCU). “Hoje o problema não é a fiscalização. O problema é entregar a obra a tempo para que o usuário possa usufruir da segurança, preço, qualidade do serviço e sinta-se confortável no aeroporto do Galeão”.

O ministro disse ainda que há um conjunto de ações efetivas, com prazo e fiscalização, para garantir ao usuário a possibilidade de ter um serviço adequado nos aeroportos brasileiros. “Hoje a mobilidade do brasileiro se dá por avião. Antigamente só os ricos andavam de avião. Hoje é um modal mais eficaz, rápido e seguro. E o esforço do governo é para que seja também praticado com preços adequados”.

Empresas áreas

Moreira Franco disse que solicitou ao BNDES e à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estudos técnicos para avaliar a saúde financeira das companhias aéreas brasileiras e verificar a necessidade de apoio do governo federal. “Pedimos esse estudo (econômico-financeiro) para que possamos sair do ‘achismo’ e passemos a trabalhar com dados reais. Vamos esperar que os estudos sejam apresentados para saber como enfrentar esse problema”.

O ministro salientou também que o usuário deve ser o foco principal não só do governo, com obras, mas das empresas aéreas, das operadoras e todos os setores que prestam serviços aeroportuários. “O usuário tem direito a qualidade, segurança e preço. Deve ser tratado como a razão primeira e última de todo o esforço que se faz”, finalizou.

Acesse também o release da Infraero com dados sobre os investimentos no aeroporto do Galeão.

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