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Campo de Marte só será desativado após construção de aeroportos alternativos
Assunto é tratado em reunião entre SAC, Infraero e Prefeitura de São Paulo
São Paulo (SP) – Acompanhado do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco, informou na tarde desta quinta-feira (13) ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que o governo federal concorda com o pedido de desativação do aeroporto do Campo de Marte. Isso, porém, só pode acontecer depois da inauguração dos dois aeroportos voltados para aviação geral -- que engloba jatos executivos e aviões menores -- que serão construídos nos arredores da capital paulista.
“São Paulo tem um movimento de passageiro e uma pressão sobre voos comercial muito grande. Logo, antes de decidirmos pela desativação é preciso abrir alternativas que aumentem a oferta de possibilidades para aviação comercial e para a aviação executiva”, disse o ministro.
Durante a audiência, que aconteceu no gabinete do prefeito, Haddad afirmou que o desenvolvimento da Zona Norte da cidade de São Paulo depende da desativação do Campo de Marte, cujo sítio aeroportuário ocupa uma área de 2,1 milhões de metros quadrados.
O aeroporto, porém, concentra um grande número de voos executivos -- mais de 130 mil pousos e decolagens e 430 mil passageiros por ano -- que ficariam sem local de pouso. O ministro Moreira Franco foi taxativo ao avisar que nenhum desses voos poderia ser transferido para Congonhas, já saturado.
Há duas alternativas em estágio mais avançado: os aeroportos de São Roque e de Parelheiros, ambos privados e voltados para a aviação geral, com autorização de operação concedida pela SAC/PR. A expectativa é de que esses dois empreendimentos levem dois anos até a inauguração.
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