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Associação de táxis aéreos pede regularização de pistas em aldeias
Falta de homologação prejudica atendimento médico e promove ilegalidades
Brasília (DF) – O vice-presidente da Associação Brasileira de Táxis Aéreos (ABTAer), Rui Thomaz de Aquino, reuniu-se hoje com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, para pedir a legalização de aeroportos em áreas indígenas, onde ainda há muitos utilizados ilegalmente.
Segundo Aquino, isso gera um desgaste porque as empresas têm contratos com órgãos do Ministério da Saúde, como a Secretaria Especial de Saúde Indígena e a Fundação Nacional de Saúde, além da Fundação Nacional do Índio, do Ministério da Justiça.
“Para conseguirmos a homologação é uma dificuldade. Sem ela não vamos operar, pois estaremos trabalhando na ilegalidade”, afirmou o vice-presidente.
Moreira Franco, por sua vez, considerou ser necessário dar uma solução, inclusive com infraestrutura aeroportuária para que as comunidades, tanto indígenas com as próximas a elas, possam ter acesso ao transporte aéreo.
Outro motivo que o ministro apontou é que a regularização das pistas –várias delas abertas pelo crime organizado– permitiria às autoridades ter um maior conhecimento sobre sua existência e localização, e consequentemente, isso facilitaria o combate aos traficantes e contrabandistas.
“Estamos fazendo um programa com foco na Amazônia Legal, pois sabemos que lá as pessoas têm duas opções: 30 dias de barco ou 3 horas de avião. O avião é a melhor opção”, reforçou o titular da SAC.
Moreira Franco propôs uma reunião entre a SAC, ABTAer e representantes das companhias integrantes dessa associação para elaborar um planejamento técnico e realista da situação, a fim de achar uma solução ao problema.
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