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Aeroporto do Galeão é concedido à iniciativa privada
O período de concessão vai durar 25 anos e os investimentos são de quase R$ 6 bilhões. Uma das empresas que compõe o consórcio vencedor é responsável pelo aeroporto de Cingapura, um dos melhores do mundo.
O Aeroporto Antonio Carlos Jobim – Galeão será administrado pela iniciativa privada pelos próximos 25 anos. O governo federal assinou, na manhã de hoje, o contrato de concessão ao consórcio Aeroportos do Futuro, liderado pela Odebrecht TransPort e Changi Airports International, vencedor do leilão realizado pelo governo federal, em novembro do ano passado. A cerimônia, realizada no Rio de Janeiro, contou com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, de representantes de órgãos aeroportuários e chefes de Estado.
“Estamos aqui também afirmando a existência de uma política para a aviação civil. Uma política que tem um objetivo: fazer uma transformação e modernização da infraestrutura aeroportuária”, destacou o ministro Moreira Franco. Ele ainda agradeceu à presidenta pela “coragem” de instituir estas ações voltadas para o setor: “Esses investimentos visam atender a um crescimento enorme da demanda. Saímos, nos últimos 10 anos, de 30 milhões para 113 milhões. Ano passado, 10 milhões de passageiros estão voando pela primeira vez. O objetivo é garantir a todos os brasileiros utilizar este modal que, no passado foi o trem, foi o navio e hoje é o avião”, destacou o ministro Moreira Franco.
A Changi Airports International é responsável pela administração do aeroporto de Cingapura, considerado um dos melhores do mundo. Com o investimento de R$ 5,7 bilhões, a concessionária deverá cumprir um cronograma de obras, que inclui a construção de novas instalações de embarque e desembarque, ampliação de pátios de aeronaves e um novo estacionamento com capacidade para pelo menos 1.850 veículos. Com as obras, a capacidade do Galeão será ampliada de 17,5 milhões de passageiros para 60 milhões por ano.
Apesar da concessão, a Infraero mantém 49% da administração do aeroporto e a responsabilidade pelas obras já contratadas ou em andamento para a Copa do Mundo. Ou seja, a estatal ainda é responsável por ampliar o terminal de aviação geral e reformar, ampliar e modernizar o mobiliário do Terminal de Passageiros 1. Depois desses 25 anos de concessão, a administração do aeroporto retornará à Infraero.
A presidente Dilma Rousseff se mostrou satisfeita com a concessão do Galeão. “Essa assinatura marca o esforço do Brasil em melhorar a infraestrutura do país. Tínhamos uma quantidade grande de pessoas que nunca tinham utilizado este modal. Hoje, ele é um meio de transporte brasileiro”, comemorou.
Próximo aeroporto
A concessão do aeroporto de Confins será assinada pelo governo na próxima terça-feira (8). O consórcio AeroBrasil, formado pelas empresas CCR, Zurich Airport International AG e Munich Airport International Beteiligungs GMBH, arrematou o leilão por R$ 1,8 bilhão.
Galeão e Confins são hoje o primeiro e o terceiro maiores aeroportos sob controle da estatal Infraero. Entre janeiro e outubro de 2013, passaram pelos seus terminais, respectivamente, 14,1 milhões e 8,2 milhões de passageiros.
Programa
As duas concessões foram anunciadas pelo governo federal em novembro do ano passado como parte do Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos. Já foram concedidos à iniciativa privada os aeroportos de Guarulhos, Brasília, Viracopos e São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte.
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