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Tomada de decisão
Dicas para não travar diante das opções
Não há problema em ficar indeciso de vez em quando. Apenas use estas dicas para não adiar a tomada de decisão indefinidamente, diante das múltiplas escolhas que aparecem pelo caminho.
Vivemos na era das escolhas, uma época em que para comprar uma pasta de dentes no supermercado é preciso se perguntar se quer combater cáries ou tártaro, se quer refrescar o hálito, branquear os dentes ou decidir se vale a pena uma combinação de todas as opções em relação ao custo benefício.
Comprar uma simples pasta de dentes hoje em dia pode ser complicado o suficiente para nos mandar direto ao corredor dos doces, para não desanimar antes de decidir. Portanto, se você sofre de indecisão ocasionalmente, tenha certeza de que não está sozinho.
De fato, sua confusão pode ser um sinal de uma mente muito criativa. O bloqueio mental que todos nós experimentamos de vez em quando, afligiu grandes pensadores como Santo Agostinho e Sócrates, cuja imaginação vislumbrou infinitas variações e novas oportunidades.
Os métodos para tomada de decisão
Os filósofos contemporâneos têm desenvolvido uma ciência para superar a indecisão, os princípios gerados por eles são utilizados por grandes corporações e até pelo governo para decidir qualquer coisa. Desde como contratar funcionários até como investir o dinheiro.
Sendo assim, podemos seguramente aplicar os mesmos métodos para resolver situações do nosso cotidiano.
“As pessoas têm medo de tomar decisões, porque estão tentando encontrar a resposta perfeita, e não há resposta perfeita”, diz Gary Klein, autor de Fontes de Energia: Como as pessoas tomam decisões, para o qual entrevistou bombeiros, enfermeiros e outros que são pagos para tomar decisões em poucos segundos.
As pessoas costumam tomar decisões de duas maneiras: Elas analisam os prós e contras, ou acessam suas intuições viscerais. Na psicologia e revistas de negócios, escritores que você acha que tem coisas melhores para fazer gastam galões de tinta discutindo sobre qual abordagem é melhor. Klein recomenda uma combinação desses métodos, nesta ordem:
•Entre em contato com sua intuição. Depois de analisar os prós e contras, a sua mente racional irá afogar a sua intuição. A definição de intuição é tida como o acumulo de experiência convertida em um flash de raciocínio ultra rápido. Se uma nova oportunidade de negócio se apresenta é possível refletir de acordo com as reações das pessoas envolvidas. Mesmo um pouco de linguagem corporal pode incutí-lo de algum desconforto como um alerta para não comprar a ideia.
•Para descobrir o seu ponto de vista intuitivo, você ainda pode jogar uma moeda. Não para tomar a decisão por você, mas para que você possa registrar sua reação visceral. Como você se sente quando uma opção é descartada? Se você se sentir desapontado, pergunte-se porquê.
•Abra as opções e analise cada uma. Fazer pesquisa é obviamente muito importante, mas às vezes o medo de errar pode fazê-lo investigar indefinidamente, prejudicando sua produtividade. Por outro lado, o anseio do alívio de tomar uma decisão pode fazer com que sinta que já fez o suficiente muito cedo. Sem exageros, faça um brainstorm e analise um monte de opções. Pense criativamente sobre como combinar as melhores partes de cada opção que surgir.
•Descarte medos vagos, como “Pode ser um erro”, em vez disso tente imaginar um cenário específico. Pergunte-se concretamente sobre os possíveis resultados: Qual é o pior que poderia acontecer? O que eu faria então? Eu poderia viver com isso? Na medida do possível procure vivenciar ou experimentar as opções.
•Abandone a ideia de escolha perfeita. Você não pode obter todas as informações, nem pode prever o futuro e calcular todos os riscos. “Quanto mais difícil for tomar uma decisão, mais próximos são os resultados das opções o que torna essa decisão menos importante”, diz Klein. “Se você está agonizando sobre diferentes balneários no Havaí, você está sofrendo a toa. Nunca há uma garantia de que você está tomando a decisão certa. Basta aceitar isso.”
•Confie em si mesmo. Melhore a sua intuição, examinando suas decisões depois que você já as tomou. Olhe se você o faria da mesma forma novamente. Aprenda e aprimore sua próxima tomada de decisão.
Roberto Machado