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Último trecho que faltava ser duplicado na Serra do Cafezal é entregue na BR-116/SP – Régis Bittencourt
Ministro dos Transportes inaugurou trecho da rodovia, que representa o principal corredor logístico das regiões Sul e Sudeste
Esta é uma das obras mais emblemáticas do país, pela sua história, complexidade e relevância para o desenvolvimento socioeconômico e turístico brasileiro.
Maurício Quintella
O estado de São Paulo celebra o fechamento do ano com a conclusão de uma das obras rodoviárias mais importantes do país: a BR-116/SP, conhecida como Régis Bittencourt. Nesta terça-feira (19), o ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, inaugurou os últimos 10 quilômetros da obra de duplicação da Serra do Cafezal – coração da rodovia Régis Bittencourt.
“A entrega da Régis Bittencourt é o resultado claro dessa união entre o poder público e o setor privado. É uma obra que orgulha todo o Brasil e que mostra que parcerias como essas são fundamentais para que possamos continuar atraindo investimentos e fazendo com que esse país avance cada vez mais”, declarou o ministro, afirmando ainda que o salto de qualidade para o avanço e melhoria da infraestrutura brasileira passará pela ampliação de parcerias sólidas com o setor privado.
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Moreira Franco, e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, também participaram da liberação do último trecho de pista dupla da autopista localizado entre os municípios de Juquitiba e Miracatu, em São Paulo (SP).
“Esta obra começou a ser pensada e a ser executada, em sua parte administrativa, no século passado, na década de 1990, quando as primeiras iniciativas para se conquistar a licença ambiental foram iniciadas. Isto retrata exatamente o Brasil que queremos deixar para trás: o Brasil do século passado, da burocracia, da lentidão, dos privilégios, das diferenças, das desigualdades, ou seja, todo aquele Brasil que nós queremos mudar e estamos mudando”, disse Moreira Franco.
A rodovia, que liga São Paulo a Curitiba (PR), é o principal corredor logístico para a integração regional e para o escoamento de produtos das regiões Sul e Sudeste, além da Argentina, Paraguai e Uruguai, para o resto do Brasil.
O ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Maurício Quintella, destaca as melhorias que representarão a entrega do último trecho que faltava ser duplicado na rodovia. “Esta é uma das obras mais emblemáticas do país, pela sua história, complexidade e relevância para o desenvolvimento socioeconômico e turístico brasileiro. E a duplicação vai trazer mais segurança e melhor condição de trafegabilidade não apenas para o estado, mas para o Brasil como um todo”, disse.
O trecho da Autopista Régis Bittencourt sob concessão do Grupo Arteris faz parte dos 30,5 quilômetros de extensão que começaram a ser duplicados em 2010. As obras, que receberam ao todo R$ 1,3 bilhão de investimentos da concessionária, incluem 3 pontes, 4 túneis, 36 viadutos, 2 passarelas para pedestres, além de passagens de travessia da fauna e programas ambientais.
Por dia, 127 mil veículos trafegam pela rodovia, sendo 60% deles caminhões. Nos trechos de maior movimento, como na Serra do Cafezal, são cerca de 25 mil veículos diariamente. Os investimentos já realizados na estrada foram fundamentais para a redução de acidentes graves. Em seis anos, o número de mortes caiu 55%, passando de 196 em 2010 para 88 em 2016. E, especificamente na Serra do Cafezal, onde estão os trechos mais sinuosos da rodovia, a redução foi de 47% no mesmo período.
Fotos: Rodolfo Vilela (Capa) e Edsom Leite (interna) - Ascom/MTPA ( confira no Flickr )
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil