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Transnordestina será caminho de desenvolvimento, diz presidenta
Na visita às obras de construção da Ferrovia Transnordestina, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (9), na cidade de Parnamirim (PE), que o governo federal vai trabalhar para que o empreendimento seja feito sem interrupções. Os prazos, disse, devem ser cumpridos para que a Transnordestina esteja concluída em 2014. Para isso, governo e empresas privadas terão uma reunião ainda na tarde desta quinta-feira para avaliar o andamento das obras.
A presidenta vistoriou canteiros de obras em três cidades pernambucanas – além de Parnamirim, São José do Belmonte e Salgueiro, acompanhada do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e de autoridades.
“Vamos acertar os nossos parafusos para que haja uma solução mais rápida, porque ela é de imenso interesse para a região. A Transnodestina funciona como um caminho de desenvolvimento. Onde tem ferrovia tem transporte acessível e barato, afirmou a presidenta em entrevista coletiva”, garantiu a presidenta.
A ferrovia vai potencializar o transporte de cargas no Nordeste ao interligar os estados de Pernambuco, Ceará e Piauí por meio dos seus 1.728 quilômetros de trilhos. Com 11 lotes iniciados e 25 frentes de trabalho, atualmente mais de 10 mil trabalhadores empenham-se na execução da obra, que tem sua base em Salgueiro, no Sertão pernambucano. A cidade representa o entroncamento da ferrovia, cuja abrangência se estenderá aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE) e à cidade de Eliseu Martins (PI).
A obra é dividida em duas etapas. A primeira corresponde à infraestrutura, quando se realiza a terraplenagem e as obras de arte especiais, como pontes e viadutos. As escavações e elevações proporcionam o nivelamento necessário para a montagem da superestrutura. Nesse estágio, são colocados os dormentes, fabricados no canteiro industrial, situado em Salgueiro, onde a produção é de aproximadamente 4,8 mil peças por dia (é a maior fábrica de dormentes do mundo). Para a conclusão da obra serão necessárias 3 milhões de peças.
O canteiro conta, ainda, com uma usina de britagem, responsável pela produção diária de 5 mil metros cúbicos de brita. As pedras maiores compõem o lastro da ferrovia e as menores sustentam o colchão elástico responsável por apoiar os dormentes.
Além disso, segundo Dilma Rousseff, a Transnordestina vai impactar o transporte de grãos e minérios. “Queremos garantir que o interior do Brasil se ligue aos portos. Isso significa maior capacidade de comercializar a produção e explorar o potencial da região. Onde você tem uma ferrovia você tem um transporte acessível e barato”, explicou a presidenta.
“O que nós queremos é concluir essa ferrovia até o final de 2014. Esse é o objetivo e nós vamos tomar todas as medidas para que isso aconteça, sem exceção”, determinou a presidenta Dilma Rousseff.
Com informações do Blog do Planalto.
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