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Secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias participa de live do Portal Jota
Natália Marcassa garantiu, nesta quinta-feira (21), a continuidade dos projetos de infraestrutura e detalhou leilões de ativos importantes que devem ocorrer ainda este ano
“Em momentos de crise, há quem chore e há quem venda lenços”, afirmou, nesta quinta-feira (21), a secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias, Natália Marcassa, durante a live do Portal Jota. Ela se referiu ao fato do cronograma de infraestrutura da pasta continuar avançando, mesmo durante a pandemia do coronavírus. O argumento da secretária é simples: projetos de concessões de ativos de infraestrutura são de longo prazo e têm horizonte de 30 anos, o que não inviabiliza o apetite dos investidores no momento presente.
Marcassa falou de projetos importantes que seguiram o cronograma durante a crise, como a publicação dos editais para os terminais de celulose no Porto de Santos (SP) e o recente aval do Tribunal de Contas da União (TCU) para a assinatura de contrato da renovação antecipada da Rumo Malha Paulista (SP). Ainda este ano, devem ser publicados editais para a concessão de um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (BA), a Fiol, assim como para a sexta rodada de concessões de aeroportos e para a concessão da rodovia Presidente Dutra, em São Paulo.
O projeto da Dutra, por exemplo, virá com inovações sofisticadas, como iluminação em LED em toda a rodovia, câmeras inteligentes e wifi durante toda a extensão da BR. Além disso, deve prever mecanismos de matriz de risco, que protegem os investidores, e critérios mistos de menor valor de tarifa e maior valor de outorga no leilão. “A joia da coroa de ativos de infraestrutura são a Dutra, a desestatização do Porto de Santos e os aeroportos de Congonhas e Santos Dumont”, afirmou. A Dutra deve ter assinatura de contrato já no começo do próximo ano. Já os outros leilões devem ocorrer em 2022.
Outro projeto arrojado do ministério é a concessão da Ferrogrão, que deve ligar a região Centro-Oeste aos portos do Norte do país. A expectativa do ministério é que a matriz do setor ferroviário migre dos atuais 15% para 30% nos próximos anos.
MBC – Ainda nesta quinta-feira, a secretária participou da live do Movimento Brasil Competitivo (MBC) para tratar sobre o cronograma de ativos de infraestrutura do ministério, que soma R$ 230 bilhões em contratos ao longo dos quatro anos do atual governo. Só ano passado, foram 29 ativos concedidos, que renderam R$ 5,9 bilhões aos cofres públicos e garantiram R$ 9,4 bilhões em investimentos.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura