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Presidenta destaca geração de 60 mil empregos na indústria naval
A presidenta da República, Dilma Rousseff, destacou, no Programa “Café com a Presidenta” desta semana, os avanços da indústria naval, nos últimos anos, confirmando a geração de 60 mil empregos diretos, a partir dos programas de modernização e expansão do setor.
A expansão e modernização da indústria naval foram impulsionadas por incentivos do governo federal, a partir de programa de financiamento do Fundo da Marinha Mercante - FMM, parte do Programa de Aceleração do Crescimento, sob gestão do Ministério dos Transportes.
“Até 2014, vamos construir, expandir e modernizar os estaleiros da nossa indústria naval. Já, este ano, foram centenas de embarcações e cinco novos estaleiros que estão sendo contratados para começar a construir os navios, as plataformas e as sondas”, informou a presidenta.
“Nunca podemos esquecer que o Brasil já teve, na década de 70, o segundo maior parque naval do mundo. Mas, por falta de estímulos do governo, por falta de política industrial que focasse e que desse importância à geração de empregos para os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras, entrou em declínio, e praticamente desapareceu no final dos anos 90, quando chegou, Luciano, a ter menos de 2 mil trabalhadores”, explicou Rousseff.
Até o final do mês de setembro, o Fundo somava 158 empreendimentos contratados, sendo cinco estaleiros, em construção ou ampliação de planta, ao custo total de R$ 4,4 bilhões. Somente este ano, já foram entregues 47 embarcações. O FMM concedeu priorização para tomada de recursos para outros 169 projetos, ao total de R$ 11,9 bilhões, com projetos de construção ou ampliação de 10 estaleiros.
Leia, abaixo, a íntegra do trecho sobre a indústria naval do Programa “Café com a Presidenta” de 28 de novembro de 2011.
Apresentador Luciano Seixas: Mudando de assunto, Presidenta, na sexta-feira, a senhora participou, no Rio de Janeiro, de um evento muito importante para a indústria naval.
Presidenta: É verdade, Luciano. Eu estive no Estaleiro Mauá, lá em Niterói, para a entrega do primeiro navio, do PAC para a Petrobras, feito por um estaleiro brasileiro nos últimos 14 anos, o navio que recebeu o nome do nosso grande economista Celso Furtado. Esse navio é um marco muito importante na retomada da nossa indústria naval. Estamos agora fabricando navios, fazendo investimentos e criando empregos aqui no Brasil, ao invés, Luciano, de exportá-los para outros países. Esse setor é capaz de gerar, não só muitos empregos, mas ele tem o poder de gerar muita riqueza para o Brasil. Os estaleirosm hoje, só para você ter uma ideia, empregam 60 mil trabalhadores, tanto no Rio de Janeiro como em Pernambuco, no Amazonas, no Rio Grande do Sul, na Bahia, em São Paulo e em Santa Catarina. Mas não é só para esses estados que a indústria naval é importante. Suas encomendas de peças e equipamentos geram empregos em fábricas de todo o país.
Luciano Seixas: E o Brasil vai continuar investindo na sua indústria naval, Presidenta?
Presidenta: Vai, sim, Luciano. Até 2014, vamos construir, expandir e modernizar os estaleiros da nossa indústria naval. Já, este ano, foram centenas de embarcações e cinco novos estaleiros que estão sendo contratados para começar a construir os navios, as plataformas e as sondas. Nunca podemos esquecer que o Brasil já teve, na década de 70, o segundo maior parque naval do mundo. Mas, por falta de estímulos do governo, por falta de política industrial que focasse e que desse importância à geração de empregos para os trabalhadores e as trabalhadoras brasileiras, entrou em declínio, e praticamente desapareceu no final dos anos 90, quando chegou, Luciano, a ter menos de 2 mil trabalhadores. Agora, a grande demanda por plataforma, por sonda que existe em todo o mundo, é dada pela Petrobras por causa da exploração do pré-sal. Não só do pré-sal, mas do pós-sal também, ou seja, de todo o petróleo que há no Brasil. Por isso, o Brasil vai crescer, não só porque vamos ser ricos em petróleo, mas também porque vamos construir uma sólida e complexa indústria de fornecimento de equipamentos, de bens e também, Luciano, de prestação de serviços. Isso tem a ver com software, com tecnologia da informação, enfim, é o Brasil se movimentando para se transformar em um grande gerador de emprego para o povo brasileiro; e emprego de qualidade, Luciano.
Luciano Seixas: Presidenta, nosso tempo chegou ao fim. Obrigado por mais este “Café”.
Presidenta: Olha, Luciano, eu é que te agradeço. Um bom dia e uma boa semana para todos.
Luciano Seixas: Você que nos ouve pode acessar este programa na internet, o endereço é www.cafe.ebc.com.br. Voltamos segunda-feira, até lá.
Ouça a íntegra da entrevista (06min21s) da Presidenta Dilma.
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