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Ministro se reúne com bancada federal de Minas Gerais
Na pauta, a extensão da Linha 2 do metrô de Belo Horizonte, entre outras demandas para promover a infraestrutura no estado
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, esteve reunido, nesta quinta-feira (11), com a bancada federal de Minas Gerais para tratar do investimento para implantação da Linha 2, que liga a região do Barreiro à estação Calafate, em Belo Horizonte (MG). O trecho tem 10,5 quilômetros de extensão e necessita de recursos da ordem de R$ 860 milhões para a sua conclusão. A reunião contou com a presença do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, além de 15 deputados federais, dois estaduais e quatro prefeitos mineiros.
De acordo com o ministro, há três processos de prorrogações ferroviárias em andamento no estado, que devem possibilitar investimentos de mais de R$ 3 bilhões na unidade federativa, solucionando os conflitos entre trechos urbanos e ferroviários. Ainda segundo Freitas, as prorrogações das estradas de ferro são uma oportunidade de resolver a questão da malha ferroviária e capturar outorga para reinvestir no modal. “Vamos pegar esses recursos e investimentos e vamos aplicar no setor. Com isso, vamos ampliar a matriz ferroviária, ter excesso de oferta e reduzir o custo do frete”, disse.
Na ocasião, Tarcísio Gomes de Freitas destacou que o governo já realizou o estudo de 16 projetos de logística na área ferrovia, que foram hierarquizados, sendo a FICO (Ferrovia de Integração Centro-Oeste) o projeto mais importante do país no segmento, conectando-se à Ferrovia Norte-Sul (FNS).
Além dos investimentos em mobilidade, também foram abordadas as questões da malha rodoviária no estado. No caso da BR-040, entre Brasília (DF) e Juiz de Fora (MG), sob concessão, o ministro disse que está trabalhando no decreto que regulamenta a Lei nº 13.448/2017, a qual permite a relicitação de rodovias concedidas.
O ministro afirmou ainda que, por conta da atual situação orçamentária do Ministério, a solução para a infraestrutura passa pela iniciativa privada. “Se nós quisermos prover investimentos, vamos precisar dos recursos privados”, declarou. Para ele, é preciso fazer a concessão de trechos rodoviários que são interessantes para o ente privado e, com isso, o governo terá uma “folga” nos recursos para cuidar dos demais trechos.
Foto: Alberto Ruy/MInfra
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura