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Ministro anuncia início da construção das instalações de fronteira na ponte entre Brasil e Guiana Francesa
O contrato para o início da construção das instalações de fronteira na ponte binacional entre o estado do Amapá e a Guiana Francesa será assinado nesta quarta-feira (17/04) pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A informação foi anunciada nesta quarta-feira pelo ministro dos Transportes, César Borges, e pelo diretor-geral do DNIT, General Jorge Fraxe, em audiência com o governador do Amapá, Camilo Capiberibe. A previsão é que os postos no lado brasileiro, com instalações da Receita Federal, Vigilância Sanitária, Polícia Federal e de outros órgãos fronteiriços, fiquem prontos em seis meses.
A obra, situada na BR-156 entre as cidades de Oiapoque (Amapá) e Saint-Georges-de-l'Oyapock (Guiana Francesa), terá 378 metros, sendo 1,8 quilômetro de acesso do lado brasileiro e 5,4 quilômetros do lado francês. Os custos da construção da ponte, localizada na região lindeira, foram compartilhados entre o Brasil e a França, totalizando R$ 135 milhões.
Além de incrementar o sistema integrado de fronteira, a obra vai proporcionar a interação das potencialidades econômico-comerciais e reforçar a inserção sociocultural. A ponte permitirá ainda o intercâmbio de tráfego de pessoas e mercadorias entre o Amapá e a Guiana Francesa.
Outros pleitos do estado do Amapá, como questões relacionadas às BRs 156 e 210, foram abordados durante a audiência. O ministro César Borges comprometeu-se a reforçar a estrutura do DNIT no estado por meio da implantação de uma Superintendência Regional. “Nosso objetivo é atender às regiões de ocupações recentes, que são carentes da logística de transporte”, justificou. O ministro assegurou que focará em estados como o Amapá, onde há riquezas minerais, mas falta mobilidade. “O desafio é grande, mas vou procurar atendê-lo da maneira mais rápida”, concluiu.
Além do governador do Amapá, Camilo Capiberibe, estiveram presentes os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL) e João Capiberibe (PSB) e os deputados federais Luiz Carlos (PSDB), Vinícius Gurgel (PR), Fátima Pelaes (PMDB), Dalva Figueiredo (PT), Janete Capiberibe ( PSB) e Evandro Milhomen (PC do B).