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Governo aprova projeto de recuperação de 2,5 mil pontes e viadutos
Restaurar 2.500 pontes em todo o país num prazo de quatro anos. Essa é a meta do Proarte, Programa de Reabilitação de Obras de Arte Especial. Para cumprir essa missão, o DNIT vai investir R$ 5,8 bilhões, com apoio financeiro do Banco Mundial. É a primeira vez que o Governo Federal lança uma iniciativa que tem como alvo as pontes das rodovias federais em todo o país – até hoje, eram realizados investimentos pontuais. O Programa foi aprovado pela Diretoria Colegiada do DNIT na última semana de 2010.
O objetivo é atender, imediatamente, as diversas necessidades de intervenção nas Obras de Arte Especiais que integram a malha rodoviária federal. Para isso, o DNIT definiu as ações para recuperação, reforço e alargamento das OAEs, por meio de um diagnóstico de campo. O resultado é uma documentação completa para licitação, que inclui planilhas de quantidades e orçamento. Todas essas informações foram inseridas em um sistema específico, desenvolvido especialmente para o Proarte.
Hoje, o DNIT tem sob sua responsabilidade mais de 4.300 pontes, viadutos e pontilhões. Colocadas lado a lado, essas OAEs somariam uma extensão total de 264 quilômetros, mais do que o dobro da distância entre as capitais João Pessoa e Recife. De acordo com o cronograma, as obras devem começar em maio deste ano, nos 10% de pontes, viadutos e pontilhões que têm necessidade mais urgente de melhorias. O levantamento apontou que 86% das estruturas no país precisam de reforço, manutenção ou alargamento. Os 14% restantes precisam de manutenção e reforço.
Até 2014, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Mato Grosso, Rondônia, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul serão as unidades da federação beneficiadas pelas intervenções. O maior número de OAEs está concentrado em Alagoas, e o Rio Grande do Sul é o estado que necessitará do maior volume de investimentos.