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Galeão realiza último simulado de acessibilidade antes do início dos Jogos Olímpicos
Voluntários, todos cadeirantes, seguiram os procedimentos oficiais de chegada
"O senhor precisa de ajuda?” “Essa posição está confortável?” “O senhor gostaria de auxílio na transferência de cadeira?". Essas perguntas foram repetidas inúmeras vezes nesta quarta-feira (20), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, pelos funcionários que recepcionarão atletas e passageiros nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Em um teste real para avaliar os procedimentos de acessibilidade de Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs), a Secretaria de Aviação Civil, em parceria com órgãos membros do Comitê Técnico de Operação Especial (CTOE), reuniu colaboradores da Gol Linhas Aéreas e de empresas de serviços auxiliares ao transporte aéreo que atuam no local para o último exercício simulado antes do início Jogos.
Quinze voluntários, todos cadeirantes, participaram das simulações. Para o embarque foram gastos cerca de 20 minutos. Já para o desembarque da aeronave, 28 minutos. As ações cumpriram as regras, procedimentos e fluxos especiais para transporte de PNAEs. "O tempo é considerado muito bom em comparação aos simulados anteriores. O Galeão será o centro das atenções de acessibilidade no País e nós confiamos no trabalho integrado dessa equipe", disse Thiago Meirelles, coordenador do CTOE, ao avaliar os testes realizados pela Secretaria de Aviação Civil.
Para o Gerente Operacional do Galeão, Alessandro Oliveira, a atividade demonstrou integração entre os funcionários. “Formamos um grande time para servir os passageiros. Ouvindo vocês, aprendemos como melhorar o que oferecemos" disse. Ao fim da atividade, ele agradeceu aos participantes da Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (ANDEF).
O gerente da ANDEF, Alaor Boschetti, disse que "é um prazer participar de exercícios como este, vendo que as empresas estão se adaptando a nós. A convivência para incentivar a mudança é mais importante pra gente do que para as companhias. O que queremos é que esse exemplo seja seguido em toda sociedade e que a luta por direitos continue após os Jogos", ponderou.
SIMULADOS – O CTOE realizou uma série de simulados para avaliar a infraestrutura de acessibilidade nos principais terminais com fluxo de PNAEs durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. O exercício foi idealizado pela Secretaria de Aviação Civil e coordenado em parceria com operadores aeroportuários e empresas aéreas. O objetivo do governo federal foi pôr à prova a operação especialmente planejada para os dois eventos esportivos.
Os aeroportos simularam situações reais de embarque, desembarque e conexão durante a Paralimpíada. Os voluntários seguiram os procedimentos oficiais de chegada dos atletas, incluindo todos os trâmites de imigração no caso de voos internacionais.
O último exercício, no Galeão, teve duração de duas horas. De acordo com Meirelles, a Secretaria de Aviação Civil está atenta não apenas às questões de infraestrutura aeroportuária, mas mantém atenção especial nos procedimentos de humanização do atendimento aos passageiros. “O que percebemos é um conhecimento acumulado usado para aprimorar a operação. Essa é uma construção, resultado de boas práticas e lições já aprendidas nos eventos anteriores. Mas o destaque vai para a capacitação dos profissionais do aeroporto, que evoluíram principalmente no sentido de um receptivo mais adequado e inclusivo”, avaliou.
Vanessa Andressa Abreu, bailarina, 28 anos, participou do simulado e ficou satisfeita “eu diria que o Aeroporto do Galeão vai receber muito bem os passageiros durante os Jogos, eles estão preparados” afirmou.
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