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Galeão coloca em prática operação planejada para a recepção de PNAEs na Paralimpíada
Desembarque simultâneo de Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs) e delegações de vários países nos últimos dias tem sido aprovada pelos atletas paralímpicos; Megaevento esportivo começa nesta quarta-feira
Cada atleta que desembarca no aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, não imagina a grande operação que está por trás da chegada de Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAEs). Enquanto parte das delegações da Bélgica, Chile e Holanda chegavam simultaneamente ao terminal na tarde desta segunda-feira (05), uma grande e qualificada equipe de solo se revezava entre transferência dos cadeirantes para suas cadeiras de bordo, assistência a cegos, identificação e devolução de “ajudas técnicas” (bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas), e pelo menos outras dez atividades especiais envolvidas no receptivo de pessoas com mobilidade reduzida.
Joachim Gerard, atleta belga do tênis em cadeira de rodas, saiu do aeroporto satisfeito com os procedimentos de acessibilidade. “Foi tudo perfeito. O aeroporto é bem acessível, passamos por tudo bem rápido e tivemos assistência em todos os momentos”, afirmou. A boa experiência de chegada precede momentos especiais da carreira e da vida pessoal de Gerard, que disse estar “ansioso para, primeiro, fazer uma boa competição e depois conhecer um pouco da cidade”. Ele avaliou que os Jogos Paralímpicos são uma boa oportunidade para o Rio e o Brasil se adaptarem.
Olek Kazimirowski, chefe de missão da delegação paralímpica da Bélgica, está há dez dias no Brasil coordenando também o processo de receptivo dos atletas. Na avaliação dele, o aeroporto fez com que os atletas ficassem “muito felizes de serem recebidos assim no Rio”, e elogiou a presença de voluntários em todas as áreas do aeroporto. “O processo de desembarque está bem organizado, nos sentimos bem acolhidos. Está tudo aprovado”, parabenizou.
VEJA COMO FOI A CHEGADA DAS PRIMEIRAS DELEGAÇÕES
No dia 31 de agosto, data da abertura da Vila Paralímpica e pico de desembarques, cerca de 1.800 atletas chegaram ao Rio pelo Galeão. Nesta segunda-feira (5), 621 atletas e membros de delegações desembarcaram pelo terminal, sendo 162 cadeirantes e passageiros com algum tipo de mobilidade reduzida. A abertura da competição é nesta quarta-feira (7).
ACESSIBILIDADE NO FOCO – Depois da “prova de fogo” de alta demanda durante os Jogos Olímpicos, agora é a vez de testar procedimentos especiais no terminal do Galeão. O aeroporto tem colocado em prática a operação planejada para a recepção dos atletas e passageiros com necessidade de assistência especial, resultado de uma longa e ampla preparação que vai do “solo ao céu”, da infraestrutura ao atendimento. Segundo Thiago Meirelles, coordenador do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), os Jogos Paralímpicos são uma oportunidade de “repensar e qualificar muitos procedimentos do setor de aviação civil no País. É isso que deixaremos como legado para os passageiros”, destaca.
Meirelles explica que a preparação do setor de aviação civil para os Jogos Paralímpicos começou logo após o encerramento da Copa do Mundo, quando foi criado um subcomitê de acessibilidade dentro do CTOE – este último coordenado pela Secretaria de Aviação Civil. Com o objetivo de organizar e preparar a recepção a mais de 4 mil atletas paralímpicos, um dos primeiros passos foi visitar todos os aeroportos envolvidos – em especial, o Galeão –, para verificar toda a infraestrutura disponível e procedimentos vigentes, bem como eventuais medidas de ajuste necessárias. Além disso, a Secretaria de Aviação Civil construiu um calendário de eventos simulados e seminários com companhias aéreas, operadores aeroportuários e empresas de serviços auxiliares, “para que nos especializássemos nos cuidados para o desembarque desse passageiro e na retirada desse equipamento altamente sensível das aeronaves, oferecendo o máximo conforto e segurança até a saída dos viajantes ao meio fio do aeroporto”, explica Meirelles.
Na fase de preparação para os Jogos Paralímpicos, a pauta da acessibilidade foi exaustivamente debatida com representantes dos principais operadores aeroportuários, Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneaa), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). O objetivo é transformar o ambiente aeroportuário em um lugar acessível a qualquer cidadão.
O governo, em conjunto com órgãos do setor e organizadores do megaevento esportivo, analisou e implantou também procedimentos integrados para facilitar e garantir segurança e fluidez no fluxo de entrega e devolução de bagagens. A experiência do check-in remoto, instalado na Vila dos atletas, é pioneira do País e inspirada no sucesso de Londres 2012.
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