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Empresários conhecem o Plano Hidroviário Estratégico
O primeiro workshop sobre o Plano Hidroviário Estratégico (PHE) foi promovido pelo Ministério dos Transportes nesta terça-feira (12/11), em Juazeiro (BA). Empresários do setor hidroviário interessados na ampliação do modal hidroviário na matriz de transporte brasileira participaram do debate. Durante o encontro, foram organizados grupos de trabalho de técnicos públicos e privados que avaliaram a possibilidade de ações e metas de curto, médio e longo prazo para a hidrovia do São Francisco.
Para o coordenador-geral de planejamento da Secretaria de Política Nacional de Transportes do Ministério dos Transportes (SPNT/MT), Luiz Carlos Rodrigues Ribeiro, que intermediou as discussões, o objetivo do evento é criar metas que possibilitarão a navegabilidade e aumento da capacidade do transporte de cargas pelas hidrovias brasileiras por meio do Plano Hidroviário Estratégico.
“Nosso objetivo é ouvir as principais entidades do setor e fim de validar o Plano e adequar ao planejamento global”, explica.
Ribeiro adianta a agenda para que mais debates ocorram este ano. “Estão sendo aplicados esforços para que ocorram mais duas reuniões ainda este ano: uma para analisar o corredor da Hidrovia do Madeira, em Porto Velho (RO), e outra para tratar do sistema Solimões/Amazonas, em Manaus” que acontecerá no próximo dia 21”, ressalta. Na sequência, deverão ser realizadas reuniões para as hidrovias Tietê-Paraná, em São Paulo (SP), Brasil-Uruguai, em Porto Alegre (RS), Tapajós e Tocantins, em Belém (PA) ou Palmas (TO), e Paraguai, em Corumbá (MS).
Plano Hidroviário Estratégico– O estudo incluiu todas as hidrovias que já acomodam fluxos de carga igual ou superior a 50 mil toneladas anuais: Amazonas/Solimões e Negro, Madeira, Tapajós e Teles Pires, Tocantins, Araguaia, São Francisco, Tietê e Paraná, Paraguai, e Hidrovias do Sul (Taquari, Jacuí e Lagoa dos Patos). Estima-se que, para a execução dos projetos previstos no PHE, serão investidos até 2024 cerca de R$ 17 bilhões em obras para melhoria e ampliação do modal hidroviário. Ademais, prevê-se um investimento de R$9 bilhões em embarcações e terminais, a cargo do setor privado. Mais detalhes do PHE no site do Ministério dos Transportes. (NN)