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Dragagem do canal: a draga e as barcaças já estão no Porto de Vitória
Os equipamentos para o reinício das obras de dragagem e derrocagem do Canal de acesso já estão no Porto de Vitória. A draga Novadragamar – Etermar atracou no final da tarde desse domingo (03), no berço 102 do Cais Comercial. As duas barcaças, Petrax 1 e Petrax 2, também já estão no porto.
As obras estão previstas para recomeçar ainda este mês, logo após os procedimentos legais para a nacionalização dos equipamentos e liberação dos documentos pela Alfândega e pela Capitania dos Portos. O prazo estimado é no máximo 15 dias.
A draga chegou ao Porto por volta das 17h30, conduzida por três rebocadores. Veio da República Dominicana, na América Central. O trabalho foi coordenado pela inspetora de atracação da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Daniele Dias e acompanhado pelos representantes da operadora portuária Sea World, Elizeu Freitas e do consórcio Dratec – Etermar – Rohde Nielsen, responsável pelo serviço de derrocagem e dragagem, Mário Freilão.
Porto em números
O contrato de dragagem e derrocagem, assinado em 2012, foi da ordem de R$ 85,6 milhões. As obras foram paralisadas em março do ano passado. Com o aditivo intermediado pela SEP, o valor da obra ficará em torno de R$ 120 milhões, que será custeado pelo Governo Federal, através do Ministério dos Transportes.
A dragagem de aprofundamento do Porto de Vitória será retomada ainda neste mês de julho. De um total de 1 milhão e 800 mil metros cúbicos de dragagem, faltam 690 mil metros cúbicos. Quanto a derrocagem, restam 4 mil metros cúbicos, de 110 mil metros cúbicos estimados. Após, será, realizada a batimetria, que é a medição das profundidades.
O canal tem profundidade atual de 11,4 metros e permite a navegação de navios com calado de 10,6 metros, com carga máxima de até 40 mil toneladas. Após a conclusão da obra a profundidade do canal chegará a 14 metros e da bacia de evolução, a 13,5 metros.
Navios com calado de 12,5 poderão acessar o porto transportando até 60 mil toneladas, o que representará um aumento de 40% da atual de carga. Com a conclusão da obra no final de 2016, está previsto um aumento da capacidade de movimentação de cargas também da ordem de 40%.
Rose Duarte (Texto)
Assessora de Comunicação da CODESA