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DNIT investirá mais de R$ 2 bi em restauração e manutenção de rodovias
Obras serão realizadas no Arco Norte e vão melhorar escoamento de grãos
Com o objetivo de melhorar as condições de escoamento da safra de grãos do centro-oeste brasileiro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem direcionado seus esforços visando a contratação de obras de restauração e manutenção das rodovias que fazem parte do eixo de escoamento dessas cargas.
Atualmente, o DNIT está com 11 projetos em licitação para restauração e manutenção das BRs- 158, 163 e 364. As obras vão abranger um total de aproximadamente 1.900 quilômetros nos estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia e terão investimento de mais de R$ 1,4 bilhão.
Impende salientar, que a Autarquia possui, ainda, nove projetos aptos a serem licitados nas mesmas rodovias. Assim, quando forem contratados, outros 993 quilômetros serão recuperados.
Além disso, o Órgão tem também cinco projetos em fase de elaboração. No total, os projetos em licitação, aptos a licitar e em elaboração, recuperarão 3.409 mil quilômetros numa rota de escoamento de produção de soja e milho. O investimento total está estimado em mais de R$ 2.2 bilhões.
Deste modo, com o asfalto recuperado, a trafegabilidade de caminhões será mais fácil para levar grãos aos portos do norte do país, conhecido como Arco Norte. Para se ter noção da quantidade de carga que passa pelas rodovias, na safra de 2014/2015, por exemplo, mais de 16 milhões de toneladas de milho e soja foram exportadas pelo Arco Norte. Desse valor, 7,2 milhões saíram pelo Porto de Itaqui, no Maranhão.
CREMA - Os projetos fazem parte do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária (CREMA), que são contratos com o objetivo de recuperar e manter as condições funcionais das rodovias federais durante o período de vigência do contrato, que pode ser de três a cinco anos. Na primeira fase, o ganhador da licitação deve recuperar sua capacidade de trafegabilidade em todo o trecho da rodovia executando serviços de recuperação, bem como a manutenção da via e faixa de domínio e, na segunda fase, deve fazer apenas a manutenção do trecho licitado até o final de sua vigência contratual.
E mais, uma das vantagens do CREMA é que as obras possuem serviços de recuperação e manutenção do pavimento, garantindo ao usuário boas condições de trafegabilidade e segurança.
Assessoria de Comunicação/DNIT (Foto: ilustração)
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil