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DNIT desloca ponte móvel metálica para atender emergências na BR-163/PA
O deslocamento faz parte das ações preventivas para garantir a trafegabilidade nos trechos não pavimentados da BR-163/PA durante o período de chuvas
O DNIT deslocou a ponte metálica, utilizada em situações de emergência, desde Aquidauana, em Mato Grosso do Sul, até Moraes Almeida, no Pará. A distância de carro entre os dois municípios é de 1.900 quilômetros. Caso seja necessária sua utilização, a estrutura pode ser montada em cinco dias. Essas estruturas são utilizadas para auxílio às operações de reconstrução de pontes rompidas em casos de emergência. Além da ponte, o DNIT já deslocou uma série de outros equipamentos para garantir as condições de trafegabilidade da rodovia por onde será escoada boa parte da safra 2017/2018.
Já estão na região motoniveladoras, escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões pipa, tratores agrícolas e rolos compactadores que serão utilizados, se necessário, na recomposição da plataforma da rodovia, monitorada diariamente pelo DNIT no trecho localizado desde Novo Progresso até o distrito de Campo Verde (km 30).
Dois trechos estão no foco das atenções do DNIT. São 90 quilômetros – 59 em Novo Progresso e 31 entre Santa Luzia a Trairão. O restante da rodovia está asfaltado. Do total de 710 quilômetros, da divisa do Mato Grosso até os portos do Arco Norte, 620 já foram pavimentados, representando um investimento de R$ 1,37 bilhão. Mais de 23,8 milhões de toneladas foram escoados por estes portos na última safra. Com as chuvas, estes trechos podem sofrer transtornos, dificultando a trafegabilidade e o transporte de cargas.
PONTE METÁLICA – A ponte metálica faz parte de um conjunto de sete equipamentos que o DNIT mantém distribuídos nas cinco regiões do país para atender a todos os estados. As estruturas metálicas são utilizadas para auxílio às operações de reconstrução de pontes rompidas em casos de emergência e foram adquiridas em 2010 pelo DNIT por meio de convênio firmado com o Exército, representando um investimento de aproximadamente R$ 60,6 milhões (valores da época).
Com 54 metros de extensão e capacidade de 70 toneladas, a ponte é composta por módulos pré-moldados de aço. As pontes ficam sob a guarda do Exército, cujos soldados são treinados para montá-las de acordo com a necessidade. As pontes metálicas já foram utilizadas pelo DNIT em outras situações emergenciais: para liberar o tráfego na BR-381, sobre o rio das Velhas, em Minas Gerais (2011); na BR-101 próximo a Palmares, em Pernambuco (2011); na BR-364, em Rondônia, e na BR-230 (2012), no Pará (2014).
AÇÕES NA 163/PA – Inspeção diária da rodovia para atuação preventiva ou emergencial; monitoramento e controle de tráfego para garantir a segurança dos motoristas; sistema de informação com ampla divulgação. Estas são algumas das ações implantadas na BR-163/PA pelo DNIT, em parceria com o Exército Brasileiro e a Polícia Rodoviária Federal, para manter a trafegabilidade no trecho não asfaltado da rodovia durante o inverno amazônico, período de intensas chuvas na região, que coincide com o escoamento da safra de grãos da região Centro-Oeste para os portos da região Norte. Mais de 2.000 caminhões trafegam diariamente pela BR-163/PA. A mobilização se estende até o mês de maio, quando terminam as chuvas.
Essas ações têm por objetivo evitar o que aconteceu em fevereiro do ano passado, durante o escoamento da safra 2016/2017. As chuvas intensas causaram atoleiros e congestionamentos na rodovia, que geraram impactos em todo o setor. Em alguns trechos, situados em Bela Vista do Caracol, os congestionamentos atingiram 50 quilômetros e cerca de 3 mil caminhões carregados de soja ficaram atolados. O trecho foi recuperado durante o ano, com terraplanagem e drenagem numa parte e revestimento primário de rocha britada em outra (conforme foto), para suportar o tráfego intenso de caminhões.
>> Veja o infográfico da BR-163/PA .
Crédito imagens (capa e interna): DNIT
Fonte: DNIT
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil