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Brasil terá informações precisas sobre transporte de cargas com identificação eletrônica de caminhões
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) apresentaram nesta terça-feira (6/6), em Cubatão (SP), o piloto de instalação da TAG, dispositivo de identificação eletrônica obrigatório para veículos automotores de cargas cadastrados no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas). A identificação eletrônica dos veículos de carga possibilitará a coleta de informações reais sobre a movimentação de cargas nas rodovias brasileiras, a origem e o destino das viagens realizadas e os fretes praticados, dados essenciais para fomento e planejamento de políticas públicas no setor.
Os testes com os caminhões que passam pelo Ecopátio de Cubatão começaram na segunda-feira (5/6). O Ecopátio é um ponto estratégico por causa do alto fluxo de veículos que diariamente se deslocam rumo ao Porto de Santos (SP). Em setembro a fase de testes será concluída. Com base nos resultados, a ANTT vai propor um cronograma de instalação da TAG na frota nacional cadastrada no RNTRC.
De acordo com a Resolução 4.799/2015 da ANTT, que regulamenta a Lei nº 11.442/2007, é obrigatória a identificação eletrônica dos veículos automotores de cargas inscritos no RNTRC, mediante instalação de dispositivo de identificação eletrônica, a TAG. Atualmente, há o registro de mais de um milhão de veículos automotores de cargas no país.
Nesta etapa de testes, o
fornecimento da TAG
será realizado pelas Administradoras de Meios para Arrecadação Eletrônica de Pedágio (AMAPs) e pelas fornecedoras de Vale-Pedágio obrigatório que manifestaram interesse e forem consideradas aptas pela ANTT.
A TAG contém uma chave eletrônica associada à identificação do veículo e do transportador. Os dados do transportador e do veículo serão registrados na ANTT assim que as antenas instaladas nas rodovias coletarem essa chave. Nestes pontos de registro de passagem, além das antenas, serão instaladas câmeras de leitura eletrônica de caracteres para identificação das placas dos veículos.
BENEFÍCIOS
– Para o transportador, a identificação eletrônica será fundamental para formalizar o mercado; dificultar a clonagem de veículos; comprovar formalmente renda; reduzir tempo de pedágio; otimizar o fluxo e a espera nos portos, como no Porto de Santos; bem como aumentar a competividade, diante da regularização e fiscalização da atividade.
Já para a sociedade, a profissionalização do setor possibilitará a redução da evasão e de acidentes nas praças de pedágio, assim como a diminuição de custos socioambientais (poluição, por exemplo).
Fonte: ANTT
Assessoria de Comunicação
Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil