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Aviação Civil lança Manual de Planejamento do Setor para Jogos Rio 2016 e guia online para passageiros brasileiros e estrangeiros
Da informação ao passageiro à organização do tráfego aéreo, o setor de Aviação Civil está pronto para a largada dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, lança nesta quarta-feira (29/06) o hotsite Aeroportos nos Jogos Rio 2016, um guia online com informações sobre aeroportos brasileiros, cujo objetivo é orientar turistas nacionais e estrangeiros em trânsito no País.
O ministro apresenta também o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, um grande acordo operacional e de planejamento construído após cerca de 400 horas de debates, análises técnicas, revisão de procedimentos, ações de alinhamento e cooperação entre os 27 órgãos que compõem o Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE) da Conaero (Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias).
No ar a partir de hoje, o hotsite www.transportes.gov.br/aeroportos2016, disponível em três idiomas (português, inglês e espanhol), orienta o passageiro a planejar e a organizar todas as etapas da viagem aérea. O guia ajuda o turista na preparação do voo (aquisição de seguro, vacinas necessárias e transporte de valores), além de apresentar orientações para a chegada ao aeroporto (check-in, restrições de bagagem, porte de joias ou eletrônicos), embarque (documentos obrigatórios, horários e procedimentos), informações sobre o voo (incluindo alterações e monitoramento de partidas), desembarque e saída do terminal (integração com transporte terrestre, etc). Há uma seção específica para visitantes de outras nacionalidades, com recomendações sobre passaporte, vistos e prazos de permanência, e uma área de orientações sobre todos os direitos do passageiro e como ele deve proceder diante de algum contratempo.
Já o Manual de Planejamento para os Jogos Rio 2016 padroniza a operação dos 40 aeroportos (entre prioritários, de apoio e bases aéreas) que atenderão à principal demanda do megaevento esportivo. O objetivo é estabelecer uma ação coordenada e integrada entre operadores aeroportuários e órgãos públicos do setor de aviação civil, criando uma rede estratégica, coordenada e imediata de resposta para fatos e imprevistos do setor. O material define normas e procedimentos dos terminais de passageiros, trata das regras para ocupação de pátios e pistas, aborda questões de segurança e de defesa aérea, capacidade de operação dos aeroportos, bem como infraestrutura e receptivo de acessibilidade.
O manual prevê, ainda, fluxos aeroportuários para a chegada de chefes de estado, desembarque de cavalos que irão participar das competições e cães-guia. A operação foi planejada para oferecer máximo conforto ao passageiro e minimizar quaisquer impactos na fluidez de operação dos terminais.
Além disso, governo federal, operadores aeroportuários, companhias aéreas de aviação comercial, geral e executiva (táxi aéreo) e empresas de serviços auxiliares de transporte aéreo para os Jogos Rio 2016 selaram acordo que define compromissos e responsabilidades para alocação de recursos humanos, de infraestrutura e de atendimento para a demanda extra no período. O objetivo é assegurar a adequada prestação do serviço aéreo e das atividades públicas nos aeroportos durante o evento, tendo em vista a demanda extra e concentrada nos aeroportos do Rio, bem como a necessidade de manuseio e processamento especial de bagagens e equipamentos, passageiros com necessidades especiais e cargas vivas (cavalos da competição de hipismo, por exemplo).
ACESSIBILIDADE – Para a criação de fluxos e procedimentos especiais para Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial (PNAEs), a Secretaria estudou e realizou uma série de testes práticos, visitas técnicas e intercâmbios de conhecimento. Fizeram parte dessa preparação a análise de experiências internacionais como a dos Jogos Parapan-americanos de Toronto/2015; a realização de seminários para troca de experiências entre os aeroportos em preparação para os Jogos Rio 2016; além de simulados reais para testar as operações de embarque, desembarque, fluxos e procedimentos aeroportuários nos principais aeroportos do evento (como os eventos-teste de bocha paralímpica e rúgbi em cadeira de rodas).
O setor de aviação é pioneiro na atenção ao atendimento humanizado à pessoa com deficiência. Desde 2012, os aeroportos passam por um amplo processo de revisão e adequação de normas, com base em experiências internacionais; e de transformação de infraestrutura, para que os terminais sejam um espaço de inclusão, onde cada passageiro seja respeitado na sua diferença. O Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil avalia que um dos principais legados da operação especial dos aeroportos para os Jogos será o novo patamar de serviços de acessibilidade, construídos ao longo do processo de planejamento para o evento. O governo brasileiro estima que 4,3 mil paratletas desembarcarão nos aeroportos do Rio no período da competição.
GRANDES NÚMEROS - Desenvolvido pelo CTOE, sob coordenação da Secretaria de Aviação Civil, o manual trabalha com a demanda estimada de um milhão de atletas, membros de delegações e turistas, que movimentarão cerca de 4,7 milhões de volumes de bagagem nos aeroportos do Rio.
O megaevento vai trazer ao Brasil delegações de 206 países e mais de 100 chefes de Estado. Em torno de 2.200 controladores de voo já receberam treinamento específico para o evento e mais de 1 mil vagas extras foram apeadas nos pátios dos terminais para estacionamento de aeronaves no período. Cerca de mil voluntários e 2.500 servidores públicos participam do atendimento ao público nos aeroportos. A estimativa é que somente no dia da abertura do evento (5 de agosto), os aeroportos do Rio registrem entre 900 e 1.000 movimentos de aeronaves executivas.
Assessoria de Comunicação Social
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