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RODOVIAS
Ministério dos Transportes fecha 2024 com o maior pipeline de concessões rodoviárias do mundo
Com projetos bem estruturados, o Brasil lidera o maior pipeline de concessões rodoviárias do mundo: até 2026 serão 35 leilões. Em 2024 foram 6 certames e mais um acontece nesta quinta-feira (19), o Lote 6 do conjunto de rodovias integradas do Paraná, que dá acesso ao porto de Paranaguá. A concessionária vencedora irá aportar R$20,11 bilhões no projeto.
“Nós somos o país, no mundo inteiro, que mais oferece projetos da iniciativa privada para atrair investimentos privados na nossa infraestrutura. É o Brasil dando exemplo para o mundo”, comemora o ministro dos Transportes, Renan Filho.
Ao longo do ano, a pasta promoveu missões bem-sucedidas na Espanha, Estados Unidos e Reino Unido. A carteira de projetos de concessões rodoviárias foi apresentada para autoridades, executivos de construtoras, concessionárias e representantes do mercado financeiro de países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Panamá e Peru.
Uma prova do poder de atratividade dos projetos brasileiros é a entrada do grupo francês VINCI Highways SAS, que venceu a disputa pela concessão da BR- 040/GO/MG, em setembro. A empresa, que opera em mais de 120 países, prioritariamente em aeroportos, é estreante em certames rodoviários no Brasil.
“Nós temos taxas internas de retorno que são competitivas com todos os grandes projetos do mundo, temos projetos sustentáveis. O Brasil já é um grande destino de investimento do planeta e pode ser muito mais”, afirmou Renan Filho.
Em 2025 o Ministério dos Transportes vai ampliar a busca por novos parceiros privados para, com base nas melhores práticas internacionais, tornar as rodovias nacionais mais modernas, sustentáveis e resilientes. Para isso, a meta é lançar 15 novos leilões, com mais duplicações, modernização das estradas, bilhões em investimentos, geração de emprego e renda, e mais desenvolvimento do país.
Além de oferecer segurança jurídica, com a inclusão de mecanismos de mitigação de riscos e cláusulas verdes para assegurar a sustentabilidade dos projetos, as concessões também trazem benefícios disponíveis a fundos de financiamento estrangeiros pela Lei de Debêntures de Infraestrutura e pelo programa federal de hedge cambial, que protege os investidores das variações abruptas do dólar, por exemplo.
O ministro dos Transportes ressalta que o Brasil se apresenta hoje como uma economia forte e com grande potencial de crescimento, o que torna o investimento em infraestrutura fundamental. “Somos muitos representativos no que diz respeito à preservação da biodiversidade do planeta, alimentamos o mundo, damos excelentes exemplos na geração de energia limpa, na transição energética e seremos vanguarda no hidrogênio verde”, completou Renan Filho.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes