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BALANÇO 2024
Como o setor de Transportes ajudou a reconstruir o Rio Grande do Sul
As fortes chuvas que caíram sobre o Rio Grande do Sul em abril de 2024 exigiram ações rápidas e o Ministério dos Transportes respondeu de imediato. Foram assegurados R$ 2,9 bilhões para a reconstrução do estado. Mais de 1,2 mil profissionais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), entre servidores e terceirizados, entraram em campo. Contaram com o apoio, in loco, do próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro dos Transportes, Renan Filho, em diversas visitas ao estado, ladeados por ministros e assessores do primeiro escalão federal.
O trabalho foi árduo. Era preciso desobstruir vias completamente tomadas por terra e vegetação de deslizamento. Em outros casos, novas estradas e pontes precisaram ser abertas, pois as originais tinham desaparecido, submersas na água ou destruídas por completo, com o pavimento arrastado pelas enxurradas.
Acessos
Com maquinário pesado e pedra acima do nível da água, o Ministério dos Transportes abriu 28 caminhos assistenciais. Eles permitiram a passagem das equipes de resgate e o abastecimento de municípios isolados com insumos como remédios, comida e água potável. Dentre esses escaninhos estava o da BR-116 Norte (Scharlau e Ponte dos Sinos), fundamental para o abastecimento do norte gaúcho com combustíveis.
Ao mesmo tempo, as equipes atuaram na recuperação das rodovias. De maneira célere, 124 trechos rodoviários em 11 estradas federais que cortam o Rio Grande do Sul foram liberados à população.
Pedágio livre
Frente à calamidade gaúcha, a população brasileira se mobilizou com doações. O Ministério dos Transportes assegurou a entrega desses donativos com a priorização de passagem para caminhões carregando doações. Eles ficaram dispensados dos procedimentos de fiscalização nos Postos de Pesagem Veicular em todas as rodovias federais concedidas. Também foi garantida a gratuidade do pedágio. Medidas coordenadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), autarquia vinculada à pasta dos Transportes.
Viagens terrestres
A flexibilização do transporte rodoviário de passageiros permitiu a quem precisava sair ou chegar ao estado condições de viagem. Para a segurança e celeridade no trânsito de passageiros, a ANTT permitiu embarque e desembarque em pontos diferentes dos convencionais. Também foi mantida a frequência mínima e o cumprimento do quadro de horários para as linhas interestaduais e internacionais.
Já os motoristas tiveram interrupção por 90 dias dos prazos de serviços de trânsito ligados ao Sistema Nacional de Trânsito no Rio Grande do Sul, como pagamento de multas, licenciamento de novos veículos e renovação de CNH. Ação articulada pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), e colocada em prática após validação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Ponte do Rio Caí: símbolo de resiliência
A ponte sobre o rio Caí, no Rio Grande do Sul, foi completamente destruída em razão das chuvas que assolaram o estado. No mês de maio, o ministro Renan Filho vistoriou a ponte, que teve um de seus pilares abalados, e, em junho, assinou a ordem de serviço para a reconstrução dessa estrutura.
Com investimento de R$ 31 milhões, a obra na BR-116, entre as cidades de Nova Petrópolis e Caxias do Sul, foi inaugurada em dezembro, dois meses antes do prazo previsto.
Considerada símbolo da reconstrução do Rio Grande do Sul e da resiliência do povo gaúcho, a ponte foi construída com novas tecnologias que não necessitam do pilar central e trazem mais resistência às chuvas. A nova ponte é cerca de um metro mais alta do que a estrutura destruída; tem 180 metros de extensão e largura de 13 metros.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes