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SUSTENTABILIDADE
Ministério dos Transportes debate a criação de mais uma ferramenta que deve incentivar investimentos sustentáveis em todo o país
Nesta segunda-feira (5), o Ministério dos Transportes foi palco de um workshop sobre o Taxonomia Sustentável Brasileira, com a participação do World Wildlife Fund (WWF). FOTO: Eduardo Cysne
Nos últimos anos, o planeta registrou as temperaturas mais altas já vistas, confirmando a ameaça real do aquecimento global. Atento a isso, o Governo Federal tem priorizado projetos voltados para transformações ecológicas, buscando criar uma mudança de paradigma.
Entre esses projetos, destaca-se a Taxonomia Sustentável Brasileira, um instrumento, em fase de elaboração, que tem como objetivo atrair investimentos em infraestrutura adaptados à nova economia verde. Nesta segunda-feira (5), o Ministério dos Transportes foi palco de um workshop sobre o tema, com a participação da World Wildlife Fund (WWF).
"Se formos proativos e trouxermos o melhor do nosso conhecimento para orientar o debate, com certeza teremos um conjunto normativo que alavancará investimentos, proporcionando maior previsibilidade para as carteiras brasileiras", explicou o subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides.
A Taxonomia Sustentável é um sistema de classificação que identifica atividades econômicas ambientalmente sustentáveis, ajudando investidores, empresas e governos a direcionar investimentos para projetos que promovam a sustentabilidade ambiental. Em resumo, é uma ferramenta essencial para orientar investimentos rumo a uma economia mais verde e resiliente.
"Temos um novo plano rodoviário e ferroviário e a maior emissão de debêntures da história. Esse processo, que envolve a taxonomia, não deve ser separado desses assuntos", concluiu Benevides.
De acordo com a especialista em infraestrutura e governança hídrica da WWF, Silvia Zanatta, essa será uma ferramenta balizadora das tomadas de decisões do governo brasileiro no que diz respeito à sustentabilidade
“A segunda fase é a de buscar a regulação, como isso será aplicado e como operacionalizar a taxonomia”, concluiu Zanatta.
A expectativa é a de que o documento esteja pronto até novembro deste ano.