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RODOVIAS
Secretário-executivo George Santoro apresenta novidades do pipeline do ministério ao mercado na Arena B3, em São Paulo
Com participação de especialistas, reguladores, autoridades, investidores e agentes do mercado, o II Summit Concessões de Rodovias, São Paulo, contou com a presença do secretário-executivo do ministério dos Transportes, George Santoro. Ele deu detalhes sobre concessões que devem ir a leilão ainda esse ano, além de detalhar a agilidade dada a repactuação de contratos estressados e o interesse de empresas internacionais em projetos de infraestrutura.
"Desde o ano passado, temos tido participação de novos players nos leilões e acredito que teremos uma nova leva de interessados nos próximos certames", afirmou o secretário. "Inclusive, tenho confirmação de empresas de fora do Brasil estudando nossos projetos e espero que elas venham para os próximos leilões", complementou.
De acordo com Santoro, os esforços despendidos pelo ministério para resolver os problemas dos contratos estressados junto à Câmara de Consensualismo do Tribunal de Contas da União (TCU) têm gerado uma maior confiança de investidores internacionais em relação ao Brasil.
"Só com as perspectivas da gente discutir, de levar para um consensualismo e tentar ter o contrato resolvido, já mudou a percepção do nosso país lá fora", argumentou. "Antes, muitas empresas estavam proibidas de investir no Brasil. Para esse ano e os próximos, acredito que veremos uma mudança desse cenário, graças à uma perspectiva de maior segurança jurídica", detalhou.
Leilões em vista
O secretário também comentou a respeito de concessões que devem ir a leilão esse ano, como da BR-381/MG, que será oferecida ao mercado com diversos ajustes estratégicos. "Incluímos mecanismos de mitigação de risco, o DNIT assumiu um pedaço mais problemático das obras e acredito que com isso estamos levando um projeto muito melhor do que todos os outros dessa rodovia que já foram ao mercado", explicou.
Sobre a concessão da BR-040, no trecho do Rio de Janeiro, ainda explicou que o ministério acertou com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) uma mitigação do risco relacionada ao túnel inacabado na subida da serra. "Estamos colocando a perspectiva de termos um compartilhamento do risco com o poder público o que acreditamos que possa atrair interessados", pormenoriza.
Eventos climáticos
Questionado sobre a situação no Rio Grande do Sul, o secretário afirmou que, graças aos contratos de manutenção e à pronta atuação do ministério, foi possível liberar a maioria dos pontos de interrupção completa, que passaram de mais de 120 no início do desastre para apenas quatro na quarta-feira (5),
"Na área de rodovias acredito que devemos levar mais um ano para reconstruir os talude. Mas as infraestruturas importantes, que envolvem restauração de pavimento, pontes refeitas, esperamos resolver ainda esse ano. Esse é o compromisso assumido pelo ministério", disse Santoro.
O secretário se apresentou no painel “Cenários – Como o setor de rodovias avançará 30 anos até 2026: Pipeline de projetos, inovações na regulação e repactuações”, juntamente com o doutor em Direito e sócio do Vernalha Pereira, Fernando Vernalha, e do sócio do Vernalha Pereira, Luiz Fernando Pereira. O II Summit Concessões de Rodovias foi realizado na Arena B3, em São Paulo.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes