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ROADSHOW
Projetos de concessões rodoviárias do Ministério dos Transportes são elogiados por investidores em Nova Iorque
Secretário-executivo, George Santoro, e secretária nacional de Transportes Rodoviários, Viviane Esse, apresentam carteira de projetos em Nova Iorque - Foto: Eliseu Caetano/MT
Após cinco dias de agenda intensa em Nova Iorque, a comitiva liderada pelo secretário-executivo do Ministério dos Transportes George Santoro retorna ao Brasil contabilizando uma série de reuniões importantes e promissoras. Além do evento com 100 empresários que participantes, foram realizados encontros bilaterais com fortes nomes do setor financeiro como JP Morgan Asset Management, Goldman Sachs, Maquarie Capital e DFC (US International Development Finance Corporation), contando ainda com uma visita técnica ao Banco Mundial para discutir novas modelagens para concessões rodoviárias.
Para Santoro, o roadshow na metrópole norte-americana cumpriu o objetivo de atrair a atenção de parceiros globais aos projetos. São 13 leilões de concessões rodoviárias a serem realizados até o final do ano, com previsão de investimentos de R$ 122 bilhões (cerca de US$ 23,3 bilhões) e melhorias como duplicações, terceiras faixas, contornos, viadutos e áreas de escape.
“Até o final da atual gestão, esperamos contar com um investimento contratado de R$ 280 bilhões entre recursos públicos e privados, que não deve ser inteiramente executado no atual governo”, ressaltou George Santoro. “Buscamos chegar a 2026 com quase R$ 50 bilhões executados e cerca de R$ 80 bilhões contratados. A perspectiva é muito positiva, o que nos levou a acessar o mercado financeiro dos Estados Unidos”, acrescentou.
Previsibilidade acalma investidores
De acordo com a secretária nacional de Transportes Rodoviários, Viviane Esse, o evento revelou tanto o preparo brasileiro em segurança jurídica e sustentabilidade quanto esclareceu aos investidores estrangeiros as facilidades para se investir no Brasil. “A nossa carteira de concessões foi muito elogiada, não só pela sua estruturação, mas, principalmente, pela previsibilidade, que permite ao investidor uma maior convicção na hora de escolher um projeto”, afirmou.
Um dos pontos que preocupava os interessados nas concessões é a questão do hedge cambial, que permite uma proteção à flutuação do câmbio (contemplada em programa recente do Governo Federal), e a possibilidade de renovação antecipada dos contratos de concessão. “Os investidores falaram para ter isso explícito no contrato, o que facilitaria a tomada de decisão pelo investidor estrangeiro”, detalhou a secretária. Outra adaptação introduzida recentemente para atrair fundos de financiamento estrangeiros foi a Lei de Debêntures de Infraestrutura (Confira aqui).
Não faltaram elogios aos projetos apresentados pelo Ministério de Transportes. “Várias vezes nos falaram espontaneamente que a carteira de concessões no Brasil é a maior do mundo e que o país deve sim ser o principal destino para quem quer investir em infraestrutura”, celebrou Viviane Esse. “Além disso, a realização dos dois leilões do ano passado e do primeiro desse ano, que teve uma quantidade de participantes considerável, foi muito ressaltada por todos. Mostra que o Brasil está fazendo um trabalho sério para atrair novos investidores”, concluiu.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes