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TRÂNSITO
Investimento em rodovias é essencial para preservar vidas, diz secretário nacional de Trânsito
Diminuição dos investimentos públicos entre 2017 e 2022 causou diversos danos - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Em um cenário de deterioração das rodovias federais em todas as regiões brasileiras nos últimos anos, o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, tinha como desafio para 2023 retomar o investimento maciço em manutenção com o objetivo de salvar vidas. Com a aprovação da Emenda Constitucional 126/2022, foi possível a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família e a Farmácia Popular, além de recompor o orçamento da pasta.
Para este ano, são R$ 23 bilhões a serem investidos em manutenção e conservação de estradas e ferrovias, além de obras de ampliação de capacidade de trânsito em todo o Brasil. “A retomada dos investimentos é fundamental para recuperar as nossas estradas, salvar vidas e recolocar o Brasil na rota do crescimento”, defendeu o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, ao participar, nesta quarta-feira (21), da abertura do 22º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, promovido pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
Segundo o secretário, a diminuição dos investimentos públicos nos últimos anos tem causado um dano ao setor de transportes que vai além do problema da logística. Diante do reforço orçamentário, a prioridade do ministério é investir em projetos estruturantes, com recuperação, construção e retomada de obras rodoviárias e ferroviárias. “Isso também interfere na quantidade de sinistros, especialmente sinistros fatais”, acrescentou Catão
Na comparação de janeiro a maio, 2023 é o ano com maior execução desde 2016, quando foram investidos cerca de R$ 4,3 bilhões. Entre 2017 e 2022, os valores sempre ficaram abaixo dos R$ 3 bilhões, atingindo a menor cifra da história em 2021, com R$ 1,9 bilhão aplicados. “Estamos virando dia e noite para colocar em prática e executar o orçamento que a gente tem. E vamos conseguir fazê-lo tanto na área de rodovias quanto na de ferrovias e de trânsito”, concluiu Adrualdo Catão.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes