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TRÂNSITO
Projeto Faixa Azul para motociclistas registra zero óbitos desde a sua implementação
O projeto experimental Faixa Azul para motociclistas que está em vigor desde janeiro de 2021, já começou a mostrar resultados. Desde a autorização pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e implementação na Avenida 23 de maio, em São Paulo, não houve registro de nenhum óbito decorrente de colisões com motos.
Com o objetivo de ampliar o projeto para outras regiões de São Paulo, o secretário Nacional de Trânsito, Adrualdo Catão, visitou nesta terça-feira (24) a Prefeitura do estado e o Centro de Engenharia de Trânsito (CET) para o intercâmbio de informações. Durante a inspeção, o secretário conheceu a central de operações da CET e visitou o viaduto Tutóia para ter uma ampla visão da faixa azul.
Conforme Adrualdo Catão, o projeto é fundamental para promover a mobilidade urbana sustentável e um trânsito mais seguro. “Esse projeto é passo importante para melhorar a qualidade de vida dos moradores e reduzir impactos negativos do trânsito na rotina dos cidadãos”, disse o secretário.
Participaram da reunião o Secretário de Mobilidade e Trânsito, Ricardo Teixeira, o Secretário Adjunto de Mobilidade, Celso Barbosa, o Presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego, Jair Souza Dias, e o presidente do Sindicato dos Motoboys e Motos, Gilberto Almeida.
Projeto
A Faixa Azul é uma sinalização de segurança com o uso de faixas veiculares da cor azul direcionadas para o tráfego de motociclistas. Em outubro de 2022, Portaria da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) autorizou o uso de tachas refletivas com LED na cor azul, para serem instaladas nas faixas.
As tachas são um dispositivo que não está previsto na legislação de trânsito, porém, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Senatran pode autorizar o uso em caráter experimental, para verificar a eficiência e eficácia na promoção da segurança do trânsito.
Assessoria Especial de Comunicação