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AVIAÇÃO
Sistema de desaceleração na pista de pouso confere mais segurança ao Aeroporto de Congonhas (SP)
Cabeceira 35L do Aeroporto de Congonhas conta com o sistema Emas - Foto: Ricardo Botelho/MInfra
Aeronaves que passarem pelo Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, terão mais segurança no pouso e decolagem com a instalação da segunda etapa do sistema Emas (Engineered Material Arresting System) na pista principal do aeroporto. A tecnologia promove a desaceleração da aeronave, minimizando danos e gravidade em caso de saída de pista. Com a medida, o aeroporto da capital paulista torna-se o primeiro do país e único da América Latina com a ferramenta.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, avança na modernização da infraestrutura da pista do aeródromo, que é um dos mais movimentados do país. Iniciada em maio de 2021, a primeira etapa de instalação do Emas em Congonhas foi concluída em março, na cabeceira 17R. No total, foram investidos R$ 122,5 milhões nas duas etapas, o que inclui o sistema patenteado, as obras e a estrutura em aço para nivelar com a cabeceira da pista.
O sistema, que funciona de forma independente nas duas cabeceiras, já pode ser usado em caso de emergência e consiste em novas áreas de escape com blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista, aumentando a segurança para pousos e decolagens no local. O material é constituído de concreto e fibra de vidro, pré-fabricado, friável e “quebra” com a passagem das rodas da aeronave. São placas substituíveis que permitem rápido reparo após o evento.
“Temos feito boas escolhas no setor de infraestrutura nos últimos anos, e investir na segurança é uma delas. Atendendo ao clamor da população por serviços de qualidade, investimos na modernização desse e de outros aeródromos e seguiremos dessa forma com os demais terminais brasileiros. Que consigamos instalar essa tecnologia em cada vez mais aeroportos, para assim avançar nesse país que todos sonhamos”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, durante a solenidade de inauguração do sistema.
Modernização
Ainda neste ano, o Governo Federal investiu em outras melhorias no aeródromo paulista. Foi entregue a infraestrutura para permitir a operação internacional da aviação geral executiva em Congonhas, suspensa desde a década de 1980. Após receber R$ 2,5 milhões em investimentos, o terminal internacional da aviação executiva conta agora com instalações para a Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Fazem parte ainda do conjunto de entregas obras realizadas nos últimos três anos e meio, como a recuperação total da pista principal de pousos e decolagens; a revitalização do pátio de aeronaves; a reforma e adequação das pistas de taxiamento, novo balizamento noturno da pista, recuperação de toda sinalização de pistas e pátios e construção de taludes nas cabeceiras da pista.
No terminal de passageiros, o conforto pode ser percebido com a implantação de novo projeto de iluminação, novas fachadas e pisos do saguão central e da área de check-in. O passageiro também dispõe de mais segurança com o novo sistema de vigilância eletrônica, cancelas automáticas para o acesso às salas de embarque e o projeto de reconhecimento biométrico facial, em desenvolvimento. O aeroporto ganhou ainda nova climatização e revitalização das pontes de embarque. O mezanino na área do saguão central foi modernizado e o terminal agora possui novas coberturas para os ônibus que fazem o transporte até as aeronaves.
Sétima rodada
Os investimentos em segurança feitos pelo Ministério da Infraestrutura agregam valor ao aeroporto de Congonhas, um dos principais aeródromos da 7ª rodada de concessões aeroportuárias, que será realizada em 18 de agosto. São previstos R$ 7,3 bilhões em investimentos nos 15 aeroportos que integram a 7ª rodada: R$ 3,3 bilhões só em Congonhas.
Desde 2019, foram feitas 34 concessões aeroportuárias e mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados para o setor. Com a sétima rodada de concessões, o Brasil deve atingir neste ano a marca de 49 terminais aéreos concedidos à iniciativa privada. Com os próximos leilões, vamos garantir mais conectividade pelo transporte aéreo, com conforto, segurança e tecnologia a todos os passageiros, além de gerarmos novos empregos.
*Com informações da Assessoria de Imprensa da Infraero
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura