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AVIAÇÃO
Sistema que aumenta segurança operacional no aeroporto de Congonhas será entregue antes do prazo
Crédito: Ricardo Botelho/MInfra
Falta pouco para o Aeroporto de Congonhas (SP) contar com uma das mais seguras pistas de pouso e decolagem do mundo. Durante vistoria nesta quinta-feira (19) às obras que são executadas no local, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, constatou que o trabalho passou da metade e poderá ser entregue ainda em março de 2022 – dois meses antes do previsto, agregando valor ao terminal, que deve ser concedido à iniciativa privada em 2022.
Quando o serviço estiver pronto, Congonhas contará com duas áreas de escape para a pista de pouso principal, conforme a metodologia EMAS (Engineered Material Arresting System), que consiste na instalação de blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista, fazendo com que o avião desacelere.
A pista principal de Congonhas é a primeira da América Latina a ser remodelada seguindo a Engineered Material Arresting System (EMAS), por meio da qual é criada uma área de escape com blocos de concreto que se deformam quando uma aeronave ultrapassa o limite final da pista. pic.twitter.com/coVB7eKpL0
— Ministério da Infraestrutura (@MInfraestrutura) August 19, 2021
“É o primeiro equipamento desta natureza na América Latina. Existem outros aeroportos do país que, como Congonhas, têm limitação de espaço e poderão se beneficiar do EMAS, que aumenta a segurança e a capacidade operacional do aeroporto. Devemos empregar essa mesma tecnologia em outros aeroportos do Brasil”, antecipou Tarcísio.
As duas novas áreas de escape da pista principal serão sustentadas por vigas e pilares capazes de suportar aeronaves e veículos usados na rotina do aeroporto. Completam o projeto obras nas pistas de taxiamento nas regiões próximas aos EMAS. São investidos R$ 122,5 milhões de recursos públicos, oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac).
VALOR - O método ainda não havia sido adotado no Brasil nem em qualquer país latino-americano, mas é comum na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos. Ele foi desenvolvido nos anos 1990, e vem sendo aprimorado desde então, como solução para a necessidade de ampliação da segurança operacional em aeroportos que têm limitações de espaço, como Congonhas.
“Aqui, vai dar mais segurança e harmonizar o sítio aeroportuário. Certamente agrega valor ao Aeroporto de Congonhas, que faz parte da 7ª rodada de concessões aeroportuárias. Devemos abrir consulta pública no final do mês, no mais tardar no início de setembro, e promover o leilão no início do ano que vem”, acrescentou. Ao todo, 16 aeroportos foram inclusos na 7ª rodada, divididos em três blocos, e com previsão de R$ 8 bilhões em investimentos.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura