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INFRAESTRUTURA
Rio de Janeiro será beneficiado com concessões de ativos à iniciativa privada
Crédito: Ricardo Botelho/MInfra
“O Rio de Janeiro vai crescer, o emprego vai vir, o investimento vai voltar”, garantiu o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta quinta-feira (26), durante reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do estado, a Firjan. O ministro apresentou aos participantes a lista de ativos do setor no estado a serem concedidos à iniciativa privada pelo Governo Federal e os investimentos previstos nessas concessões, “dando novo impulso à economia fluminense. Só em rodovias são quase R$ 30 bilhões”.
Em 29 de outubro, o Ministério da Infraestrutura promove o maior leilão rodoviário da história, com oferta conjunta à iniciativa privada das concessões das BRs 116/RJ/SP, a Dutra, e 101/RJ/SP, a Rio Santos. Estão previstos investimentos de quase R$ 15 bilhões e melhorias em mais de 625 quilômetros de extensão, que atravessam 33 municípios nos dois estados. O empreendimento vai gerar 22 mil empregos (diretos, indiretos e efeito-renda) ao longo dos próximos 30 anos.
ARCO METROPOLITANO – Tarcísio confirmou que o Arco Metropolitano do Rio de Janeiro entrará no projeto de concessão da BR-116, do Rio a Teresópolis, mais uma extensão da 116/MG, até Governador Valadares. O projeto está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU) e a previsão é que o leilão ocorra no primeiro semestre de 2022, com investimentos de R$ 9 bilhões.
Na reunião, o ministro acrescentou que a concessão da nova BR-040, contemplando a subida da Serra de Petrópolis, está em estruturação, com previsão de abertura de audiência pública em novembro e leilão no ano que vem. E encontra-se na fase de contratação de estudos o projeto de relicitação da BR-101 Norte, a Autopista Fluminense. O presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa, lembrou que a rodovia impacta 13 municípios, que concentram 17% do PIB estadual.
EF-118 – O modal ferroviário também é prioridade. “Quanto à Ferrovia Rio-Vitória [EF-118], por obrigação contratual, a Vale está fazendo todo o projeto de engenharia e fará o primeiro trecho, mas precisamos viabilizar os próximos. Temos todo o interesse de ver essa ferrovia crescer, com os instrumentos que temos: um deles é a MP de autorização ferroviária, que estamos prestes a lançar. As autorizações ferroviárias vão trazer uma nova perspectiva, botando o privado no jogo”, disse Tarcísio.
A EF-118 garante o escoamento de grãos produzidos no Centro-Oeste pelos portos de Açu, Macaé e Forno, no Rio de Janeiro, e também no Porto Central, no Espírito Santo. “Sabemos do potencial do Porto de Açu, com capacidade para abrigar atividade industrial. É o complexo portuário que hoje tem a maior carga de investimento, mas é terminal privado. Seria muito útil se os operadores pudessem participar desse esforço de investimento”, ressaltou.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura