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INFRAESTRUTURA
Eclusa fundamental para escoar produção agrícola é liberada no Rio Grande do Sul
Ligação hidroviária importante para o escoamento da produção agrícola no Rio Grande do Sul, a eclusa de Bom Retiro do Sul (RS) está com a passagem de embarcações liberada após as obras realizadas pelo Ministério da Infraestrutura, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A eclusa localizada no Rio Taquari faz a ligação hidroviária entre três portos do estado: o rodo-hidroviário de Estela e os de Porto Alegre e Rio Grande. Além dos produtos agrícolas, fica facilitado o escoamento da produção industrial da região, do transporte de areia e outros produtos importantes às atividades econômicas desenvolvidas.
MELHORIAS – Foram executados serviços de reforma dos portões de jusante da eclusa, ou seja, na parte mais baixa da estrutura. Isso incluiu limpeza, recuperação de elementos com corrosão, substituição de parafusos, refazimento de soldas e substituição de elementos da vedação. Agora, a câmara da eclusa, de 120 metros de comprimento por 17 metros de largura, volta a permitir a passagem de embarcações com até 2,5 metros de calado.
A melhoria da estrutura faz parte do Programa Nacional de Recuperação, Operação, Manutenção e Gestão de Eclusas (Proeclusas), do MInfra. A iniciativa conta com série de ações e medidas técnicas, gerenciais e administrativas para aprimorar a gestão das eclusas e barragens sob responsabilidade do Dnit. Em todo o país, o departamento administra oito eclusas, quatro delas no Rio Grande do Sul: Fandango, Amarópolis, Dom Marco e Bom Retiro do Sul.
COMO FUNCIONA – O sistema de eclusas funciona como elevadores para embarcações onde duas portas separam os dois níveis do curso d'água. Para vencer o desnível, no sentido jusante (parte baixa) para montante (parte alta), a embarcação entra pela porta de jusante da eclusa. Uma vez equalizados os níveis, a porta de montante é aberta e a embarcação segue o seu curso normalmente. No sentido inverso de navegação, ou seja, da parte alta para parte baixa, a operação das portas e comportas são invertidas, permitindo à embarcação descer o desnível.
*Com informações da coordenação-geral de Comunicação Social – DNIT
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura