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FERROVIAS
Com Ferrogrão, produção agrícola brasileira terá agilidade de escoamento pelo Norte
O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, afirmou nesta segunda-feira (17) que a Ferrogrão, corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop, no norte do Mato Grosso, até os portos de Miritituba, no Pará, vai aumentar a agilidade e reduzir os custos logísticos da produção agrícola no país.
Crédito: Ricardo Botelho/MInfra |
“A ferrovia vai desafogar e dar celeridade no processo de escoar nossa produção pelo Norte”, destacou Sampaio, ao participar de debate virtual no Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária – Norte Export.
O projeto conta com 933 quilômetros de extensão e nasce com “Selo Verde” por conta da sua preocupação ambiental. A expectativa é que a ferrovia reduza em 50% a emissão dos gases do efeito estufa e retire 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, além de usar a faixa de domínio da BR-163 como traçado, sem sobrepor terras indígenas, quilombolas ou unidades de conservação.
MODELAGEM – Para a modelagem da concessão está sendo adotado o modelo vertical de exploração da ferrovia, no qual uma única empresa é responsável pela gestão da infraestrutura e prestação do serviço de transporte. O prazo de concessão previsto é de 69 anos. São esperados investimentos de R$ 8,4 bilhões no projeto de concessão.
Segundo Sampaio, a expectativa é de movimentar 48,6 milhões de toneladas em 30 anos, o empreendimento aliviará as condições de tráfego na BR-163/PA, diminuindo o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção. “Temos um projeto muito atrativo, já temos investidores interessados em participar da concessão”, afirmou.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura