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SUSTENTABILIDADE
Na COP26, subsecretária do MInfra defende transformação ferroviária para aliar meio ambiente e transportes
Iniciativas recentes do Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, vão ajudar a equilibrar a matriz de transportes brasileira e, de quebra, equilibrar meio ambiente e infraestrutura. Esta é a conclusão da subsecretária de Sustentabilidade do MInfra, Larissa Amorim, ao fazer uma apresentação na 26ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-26), em Glasgow, na Escócia.
No estande Brasil da COP, a subsecretária destacou sobre a preocupação do Governo Federal com a agenda ambiental voltada aos projetos de infraestrutura de transportes, reforçando a importância da transformação ferroviária que está sendo promovida por meio das ferrovias de integração Oeste-Leste (Fiol), a Centro-Oeste (Fico) e a Ferrogrão, maior projeto ferroviário do país, que vai transformar o transporte de cargas.
REDUÇÃO DE CARBONO – Além disso, foram apresentados o Plano Nacional de Logística (PNL) 2035 e o Marco Legal das Ferrovias. Ambos têm foco na redução substancial da emissão de carbono na atmosfera. “Para se ter uma ideia, os 6,9 mil quilômetros de novos trilhos previstos terão capacidade para transportar cerca de 425 milhões de toneladas, durante um ano. No modal rodoviário, seriam necessárias aproximadamente 13 milhões de viagens de caminhões de 30 toneladas, durante o mesmo período, para atingir o mesmo volume”, afirmou.
Outra proposta importante para diminuir a emissão de carbono é o incentivo ao modal hidroviário. Em tramitação no Senado Federal, o BR do Mar, que trata da cabotagem, estimula a navegação entre portos ou pontos da mesma costa de um país. “A importância do tema se traduz na redução da emissão de carbono ainda mais representativa quando tratamos de transporte de cargas por hidrovias”, comentou.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura