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CONCESSÕES
Em debate com prêmio Nobel de Economia, Tarcísio revela estratégias do programa de Infraestrutura
Crédito: Ricardo Botelho/MInfra
O permanente equilíbrio entre demanda e provisão de investimentos, uma carteira de projetos autossustentáveis, a sofisticação na modelagem das concessões e a decisão de considerar infraestrutura como política de Estado são as principais estratégias que ajudam a explicar o sucesso do programa de concessões brasileiro na área de Infraestrutura. A avaliação ocorreu nesta terça-feira (23) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante a abertura da 1ª Conferência P3C (PPPs e Concessões), na B3, em São Paulo.
“Hoje nós temos um alinhamento entre demanda e investimento, temos investimentos atrelados aos níveis de serviço, contratos que possuem gatilhos para que esses investimentos aconteçam à medida que a demanda for pressionando”, listou, em debate que contou com a presença do economista Paul Milgrom, que dividiu com Robert B. Wilson o Prêmio Nobel de Economia em 2020, por contribuir com melhorias na teoria e na invenção de novos formatos de leilões.
Desde o início da atual gestão, já foram realizados 79 leilões de infraestrutura de transportes, que somam mais de R$ 90 bilhões em investimentos contratados e são capazes de gerar 1,2 milhão de novos postos de trabalho nos próximos anos. Ao todo, houve a transferência à iniciativa privada de 34 aeroportos, 33 arrendamentos portuários, 99 autorizações para terminais privados, seis ferrovias e seis rodovias.
PRÓXIMOS PASSOS – O ministro destacou a carteira de projetos a serem concedidos ainda neste ano e em 2022, o que incluiu leilões de mais de 21 mil quilômetros de rodovias federais; a desestatização da Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) e dos portos de Itajaí (SC) e Santos (SP); de 16 terminais aéreos, incluindo Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ), além das novas licitações dos aeroportos de Viracopos (SP) e de Natal (RN).
Também estão previstos novos projetos rodoviários, como os das BRs 116, 493 e 465, entre Rio de Janeiro e Governador Valadares (MG), e das rodovias integradas do Paraná, com mais de R$ 44 bilhões em investimentos. A meta é chegar ao fim de 2022 com mais R$ 260 bilhões contratados junto à iniciativa privada.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura