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CONCESSÕES
Pedágios de rodovias no RJ e em MG terão desconto progressivo para usuários frequentes
Apresentado em audiência pública virtual organizada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nesta sexta-feira (22), o projeto de concessão pública das rodovias BR-116/RJ/MG, BR-493/RJ e BR-465/RJ prevê um sistema de precificação com base no uso por moradores que atravessam diariamente as estradas para trabalhar. Haverá um desconto progressivo na tarifa de acordo com a frequência.
"Nós modelamos os novos contratos para ficarem mais inteligentes, que vão trazer mais investimento com menor tarifa para o usuário", afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante live do presidente da República, Jair Bolsonaro, na noite da última quinta-feira (21).
Durante a audiência pública, aberta no dia 15 de janeiro com continuação no dia 20 e encerramento nesta sexta, foi explicado aos participantes que, para quem fizer o trajeto até o Rio de Janeiro, o pedágio na praça de Magé (RJ) tem o valor previsto de R$ 11,80 no leilão - R$ 11,20 na tag. Porém, se o usuário passar de 30 viagens, ele recebe o desconto para usuário frequente (DUF), que reduz o valor em 87%: R$ 1,79. O percentual menor de desconto ainda é expressivo, de 32%, no trajeto entre Engenheiro Caldas (MG) e Governador Valadares (MG).
Estão previstas no projeto 11 praças de pedágio, além de uma praça de bloqueio, em Viúva Graça (RJ). As três praças que estão na concessão em vigor, da CRT, serão desativadas em até dois anos depois das empresas novas assumirem as rodovias.
Melhoria estrutural - Com o valor pago nos pedágios, a população recebe em troca diversas melhorias nas três rodovias. Na BR-116, por exemplo, estão estimados R$ 7,3 bilhões, nos dois estados, em investimentos para ampliação de capacidade das estradas, construção de passarelas e pontos de ônibus, instalação de iluminação, internet sem fio e câmeras de segurança.
Nos 100 quilômetros do Arco Metropolitano da BR-493, que corta oito municípios fluminenses, o investimento é de aproximadamente R$ 1 bilhão. O dinheiro será investido em 25,5 quilômetros de duplicações e 17 quilômetros de marginais, na construção de 27 OAEs e no reforço estrutural de outras 62, além de 94 acessos.
Já o trecho de 20 quilômetros da BR-465 tem um investimento previsto em 30 anos de R$ 215 milhões.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura