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RADAR ANTICORRUPÇÃO
Apuração de denúncia por Subsecretaria do MInfra dá origem à operação da Polícia Federal de combate à lavagem de dinheiro
A Operação Gravame, que foi desencadeada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (22) para coletar provas de possível crime de lavagem de dinheiro cometido por servidor público e por terceiros a ele associados, teve como origem apuração enviada pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), no âmbito do programa Radar Anticorrupção, em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU). O programa de integridade é coordenado pela subsecretária de Governança e Integridade do MInfra, Fernanda Costa de Oliveira – que também é delegada da Polícia Federal.
As investigações iniciais levantadas pela própria subsecretaria do MInfra demonstraram que o servidor suspeito, alvo da operação, apresentou crescimento patrimonial e realização de gastos incompatíveis com sua renda. A Justiça Federal determinou o afastamento preventivo do servidor público suspeito de suas funções pelo prazo inicial de 30 dias. No entanto, ele já está afastado de suas funções no MInfra desde agosto de 2019 e responde a processo administrativo por improbidade. Os detalhes das investigações estão a cargo da Polícia Federal. O Ministério da Infraestrutura é a origem da investigação e não o alvo.
Durante o ano de 2020, o programa Radar Anticorrupção apurou um total de 272 denúncias, das quais 85 foram encaminhadas, sendo 52 à Polícia Federal, 11 à CGU (Controladoria Geral da União) e cinco ao Ministério Público Federal. O restante das denúncias foi encaminhado à AGU (Advocacia Geral da União), Receita Federal, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público Estadual e Ouvidoria. Além disso, 568 análises de integridade foram realizadas.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura