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INFRAESTRUTURA
“Vamos ter uma logística à altura da grandeza do nosso país”, afirma Tarcísio de Freitas
Em entrevista ao programa matinal da rádio Jovem Pan, ministro da Infraestrutura faz balanço de ações da pasta
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, apresentou um balanço dos projetos e iniciativas do Governo Federal para o desenvolvimento da infraestrutura de transporte do país, durante entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira (10). “Vamos ser eficientes. Vamos reduzir o custo Brasil. Vamos ter uma logística à altura da grandeza do nosso país”, afirmou Freitas.
Ao longo da entrevista, o ministro abordou temas como as ações desenvolvidas durante a pandemia da Covid-19 para garantir o abastecimento de alimentos, produtos e insumos no país; a conciliação do investimento público e privado em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos; além das medidas de compliance para evitar casos de corrupção envolvendo a pasta.
O ministro da Infraestrutura pontuou que, neste ano, já foram entregues 55 obras e que há duas semanas foram realizadas concessões bem-sucedidas dos terminais de celulose no Porto de Santos, em São Paulo (STS14 e STS14A), o que rendeu R$ 505 milhões em outorgas para o governo federal. Ao comentar as melhorias logísticas já realizadas, Freitas destacou o perfil técnico do Ministério da Infraestrutura. “O presidente Bolsonaro me deu condições de trabalhar ao me proporcionar um time técnico. Com isso, fica mais fácil projetar soluções”, afirmou.
Freitas destacou que a extinção das atividades da Companhia Docas do Maranhão, nesta quarta-feira (9), foi um marco para a atual gestão, uma vez que a companhia estava ociosa há dez anos. “Nós extinguimos a primeira empresa estatal do Governo Bolsonaro. Então, temos uma empresa a menos aqui no Ministério da Infraestrutura”, disse. “Nós tínhamos oito companhias portuárias dando prejuízo. Uma liquidamos no dia de ontem e as outras sete já estão operando com lucro. Imagina que o maior porto do hemisfério sul, o Porto de Santos, dava prejuízo. Agora, está há seis meses seguidos batendo recorde de movimentação”, completou.
LEILÕES – Freitas citou ainda os próximos passos para fortalecer o setor. “Devemos fazer mais de 40 leilões de ativos até o final do 1º semestre do ano que vem. Alguns muito importantes, como dois terminais de líquidos no Porto de Santos, a rodovia Presidente Dutra, que vai ser licitada de novo, a Ferrogrão, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e mais 22 aeroportos”, enumerou.
Para tornar as ferrovias, de fato, uma alternativa logística para escoamento da produção brasileira, Freitas afirmou ter um plano ousado. “Vamos botar praticamente R$ 40 bilhões no modo ferroviário. Nós devemos dobrar a participação no modo ferroviário na matriz de transporte. Este investimento é praticamente todo privado”, disse.
O ministro pontuou, contudo, que o fortalecimento do setor de infraestrutura passa pela conciliação do investimento público e privado. “De fato, o investimento privado vai ser a nossa grande alavanca. Mas não podemos esperar que o privado vá, por exemplo, fazer infraestruturas que têm um caráter de integração, um caráter social, caráter de indução do desenvolvimento em áreas que são mais deprimidas. Então, de fato, nestas regiões o Poder Público terá que se fazer presente”, destacou.
ABASTECIMENTO – Ainda durante a entrevista, Freitas destacou os esforços para manter a logística de abastecimento em meio à pandemia da Covid-19. “Mesmo com todo fechamento que houve, nós garantimos o funcionamento das estruturas de transporte. Montamos um conselho de secretários, conversamos com todos os secretários de transporte, fizemos revisão do decreto de fechamento para que estruturas relacionadas ao transporte, como postos de combustíveis, restaurantes de beira de estrada, oficinas e autopeças pudessem funcionar”, destacou.
Freitas pontuou ainda que o governo federal também esteve atento a garantia do acesso ao trabalho de pessoas que moram em municípios diferentes, principalmente na indústria de alimentos e embalagens. “Passamos pela pandemia com prateleiras abastecidas, com supermercado cheio, com gasolina nos postos, com gás de cozinha. Não faltou absolutamente nada e o transporte está funcionando”, destacou Freitas.
ANTICORRUPÇÃO – O ministro também apontou iniciativas voltadas à disseminação de boas práticas de governança, integridade e gestão. “Criamos uma subsecretaria de Governança e Integridade, chefiada por uma delegada da Polícia Federal. Tenho gente da Abin, CGU perito criminal federal”, enfatizou.
O Ministério da Infraestrutura também criou um Selo de Integridade para estimular empresas a adequarem suas ações às práticas de governança e, ainda, editou portaria com regras para ocupação de cargos e funções de chefia. “Os dirigentes hoje de qualquer autarquia, entidade vinculada ou mesmo no ministério são obrigados a se submeterem a um processo seletivo. Então privilegiamos a técnica nesta definição dos cargos”, disse.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura