Notícias
PORTOS
Consórcio liderado pela Celba vence leilão de área no Porto de Vila do Conde (PA)
Na região serão construídas uma usina termelétrica e uma unidade de gás natural; investimentos serão de R$ 1,6 bi
O consórcio liderado pela Centrais Elétricas Barcarena S.A. (Celba) foi o vencedor do leilão da área localizada no Porto de Vila do Conde (PA), denominada área 3. O evento foi realizado pelo Governo Federal, por meio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), nesta sexta-feira (28), na B3, em São Paulo (SP). Na área 3, serão construídas a Usina Termoelétrica no Porto de Vila do Conde (UTE) e a unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL). Com o resultado, são esperados investimentos de R$ 1,6 bilhão com os novos empreendimentos.
A Celba foi a única empresa que se apresentou no leilão. O critério do certame foi de maior valor de outorga, que fechou em R$ 500 mil. O contrato será pela modalidade de cessão de uso onerosa da área, que é quando a União cede o direito de exploração de um recurso natural de sua propriedade em troca de uma remuneração pré-estabelecida. “Esse leilão representa a ampliação da infraestrutura nacional de geração de energia de alta relevância para o Brasil e especialmente para a região de influência do Porto de Vila do Conde”, declarou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
A UTE trará consideráveis benefícios ao Brasil e à economia local. Durante a fase de instalação, ainda poderão ser adicionados R$ 8,4 milhões em recursos na forma de repasse do ICMS e gerar R$ 17,5 milhões em ISS. Na fase de operação, a principal fonte será o ISS, estimando-se uma arrecadação anual de R$ 700 mil. Ao longo da implantação, estima-se a contratação de até 800 trabalhadores ligados às áreas da construção civil e eletromecânica.
A geração de gás natural será mais uma alternativa de energia não só para a região de Porto de Vila do Conde, mas para outras cidades do Pará e estados próximos, como Amapá e Maranhão. O GNL é considerado um combustível fóssil mais seguro, com combustão mais limpa e poderá substituir combustíveis mais caros e poluentes.
Além dos investimentos previstos, também são esperados outros R$ 149 milhões em recursos, relativos às obras que serão executadas pela empresa vencedora, como os dolfins de atracação, o conjunto de tubovias e sistemas de medição, além do Pátio Público de Armazenamento de Minérios.
Crédito: Ricardo Botelho/Aescom MInfra
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério da Infraestrutura