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Corredores Estratégicos de Desenvolvimento - GEIPOT
ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
OBJETIVOS
Analisar a movimentação de soja, para os anos 2000 e 2015, nos principais eixos de transporte que compõem os Corredores Estratégicos de Desenvolvimento, com enfoque na escolha de alternativa de escoamento da produção da área de influência do Corredor que, comparada às demais, permita ao País uma redução de despesas com fretes e gastos com combustíveis, desde a origem até o porto de destino.
Considera todas as modalidades de transporte possíveis, praticando a intermodalidade, na busca de maior competitividade dos produtos brasileiros no exterior e de economia de divisas com a importação de petróleo.
Oferecer elementos capazes de orientar a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que propiciem melhorias no desempenho do transporte.
Metodologia Utilizada
- Procurou-se estudar a movimentação da soja produzida nos municípios que compõem a área de influência dos pólos regionais de grande potencial agrícola (Figura 1), com base em dados de produção fornecidos pelo IBGE para o ano de 1999 e ajustados para 2000. Em seguida, analisou-se a movimentação da produção projetada da mesma área para o ano 2015;
- Desconsiderou-se, no estudo, as regiões de produção tradicional como Paraná e Rio Grande do Sul, em razão do escoamento da soja nessas áreas, já está sendo realizado, na medida do possível, através das alternativas de menor custo de transporte;
- Considerou-se que da soja produzida nas regiões analisadas, cerca de 6% foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes. Os excedentes exportáveis foram destinados aos portos de Rotterdam (Holanda) e Shangai (China) na proporção de 80% e 20%, respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos;
- Levantaram-se as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino e, a seguir, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético no transporte. Para o patamar de 2015 foram selecionadas outras rotas, tendo em vista a recomendação de novos projetos e a identificação de novas alternativas de escoamento em função dos investimentos futuros previstos pelo Governo na área de transportes;
- Adotou-se a mesma metodologia para as simulações de fluxos realizadas no estudo Corredores Estratégicos de Desenvolvimento e, considerou-se que 70% do volume movimentado foi transportado através de cada rota selecionada, uma vez que, por observação empírica, cerca de 30% em geral é escoado por diversas rotas e modalidades de transporte, de acordo com o interesse comercial do proprietário da carga;
- Calcularam-se as economias geradas pela diferença entre a rota de menor custo e a segunda melhor alternativa para o ano base 2000 e para 2015, considerando as premissas adotadas, ou seja, 70% do volume exportado pelas rotas selecionadas;
- Concluiu-se, com o levantamento dos investimentos programados no Orçamento de 2001, no Plano Plurianual – PPA – 2000/2003 e no programa Avança Brasil – até o horizonte de 2007.
CAPÍTULO 1 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO
1.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
1.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação de soja produzida nos municípios citados no Quadro 2, a seguir, e localizados na região Oeste do Estado de Mato Grosso, com pólo em Campo Novo do Parecis, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 2,95 milhões de toneladas, das quais 6% (0,18 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 2,77 milhões de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (2,22 milhões de toneladas), e 20% (0,55 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
1.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 3, 4, 5, e 6, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 2, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento de soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
1.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte cuja integração modal, rodovia BR-364 e a hidrovia rio Madeira/Amazonas que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 10,85 milhões, em relação a segunda rota de menor custo e de US$ 1,95 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa de integração rodo-hidroviária, com os rios Madeira/Amazonas, em relação a segunda alternativa de menor custo.
Os Quadros 7 e 8, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
1.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
1.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 68,55 milhões, com aplicação nos portos de Vitória e Santos, na hidrovia do rio Madeira e em trechos das BR’s-364/116 e BR’s 163/262 (Contorno de Campo Grande).
No Plano Plurianual - PPA 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 89,67 milhões, compreendendo ações nas BR’s-364/174/365, bem como nos portos de Vitória, Santos e Porto Velho.
Existem recursos alocados no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 60,80 milhões, para a recuperação de 450 km das rodovias BR’s 364/163, nos trechos que ligam a zona da Chapada do Parecis, em Mato Grosso a rio Branco, no Acre, passando pelo porto de Porto Velho. Existe também alocação de recursos no mesmo Programa, para a conclusão das obras da hidrovia do rio Madeira, no valor de R$ 24,00 milhões.
1.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 9, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 7,75 milhões de toneladas, das quais 6% (0,46 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 7,28 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam (Holanda) e Shangai (China), na proporção de 60% (4,37 milhões de toneladas), e 40% (2,91 milhões de toneladas), respectivamente,, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 10, 11, 12 e 13, são apresentados os dados referentes as despesas com fretes e aos dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 3, indica as alternativas de transporte selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 14 e 15, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Do resumo dos valores de frete e consumo energético, se conclui que no aspecto do frete a movimentação pela hidrovia Tapajós/Amazonas, se apresenta bem mais vantajosa, apesar de ter um gasto maior com combustíveis que chega em 2015, a 1,31% da economia com frete para Rotterdam e a 4,41% para Shangai.
2.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
2.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 16, a seguir, e localizados na região Norte do Estado de Mato Grosso, com pólo em Sorriso, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 2,22 milhões de toneladas, das quais 6% (0,13 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 2,09 milhões de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangain na proporção de 80% (1,67 milhão de toneladas), e 20% (0,42 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
2.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 17, 18, 19 e 20, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 4, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento de soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
2.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte cuja integração modal rodoferroviário via porto de Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 2,34 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$0,58 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa de integração rodoferroviário através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor frete.
Os Quadros 21 e 22, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
2.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
2.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 68,55 milhões, com aplicação nos portos de Vitória e Santos, na hidrovia do rio Madeira e trechos das BR’s-364/116 e BR’s-163/262.
No Plano Plurianual - PPA 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 89,67 milhões, compreendendo ações nas BR’s-364/174 e BR-365, bem como nos portos de Vitória, Santos e Porto Velho.
Existem recursos alocados no Programa Avança Brasi,l da ordem de R$ 60,80 milhões, para a recuperação de 450 km das rodovias BR-364/163, em trechos que ligam a zona da Chapada do Parecis, em Mato Grosso, até Rio Branco, no Acre, passando pelo porto de Porto Velho. Também existe alocação de recursos no mesmo Programa, para a conclusão das obras da hidrovia do rio Madeira, no valor de R$ 24,00 milhões.
2.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 23, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 5,84 milhões de toneladas, das quais 6% (0,35 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 5,49 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (3,29 milhões de toneladas), e 40% (2,20 milhões de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 24, 25, 26 e 27, são apresentados os dados referentes as despesas com fretes e dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que a Figura 5, indica as alternativas de transporte selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 28 e 29, apresentam as economias geradas durante o ano de 2015,, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Do resumo dos valores de frete e consumo energético, se conclui que no aspecto do frete, a movimentação pela rota Sorriso - Cachoeira Rasteira - porto de Santarém, se apresenta bem mais vantajosa, apesar de ter um gasto maior com combustíveis que chega em 2015, a 73,91% da economia com frete para Rotterdam e a 73,38% para Shangai.
CAPÍTULO 3 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO LESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO
3.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
3.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 30, a seguir, e localizados na região Leste do Estado de Mato Grosso, com pólo em Primavera do Leste, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 1,64 milhão de toneladas, das quais 6% (0,10 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,54 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (1,23 milhão de toneladas), e 20% (0,31 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
3.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 31, 32, 33 e 34, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 6, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento de soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
3.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte, cuja integração modal rodoferroviário, BR-163 e BR-364, Alto Taquari – Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 3,44 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,88 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa de integração rodoferroviária, através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor frete.
Os Quadros 35 e 36, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
3.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
3.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 36,03 milhões, com aplicação nos portos de Vitória e Santos e nas BR’s-153/277/364/365 e BR’s-262/163.
No Plano Plurianual-PPA 2000-2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 79,25 milhões, compreendendo ações nas BR’s-364/365, bem como nos portos de Vitória e Santos.
Estão previstos investimentos no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 550,00 milhões, em obras da ferrovia Ferronorte.
3.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 37, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 4,32 milhões de toneladas, das quais 6% (0,26 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 4,06 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (2,44 milhões de toneladas), e 40% (1,62 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 38, 39, 40 e 41, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que a Figura 7, indica as alternativas de transporte selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 42 e 43, apresentam as economias geradas durante o ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 4 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO SUDESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO
4.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
4.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 44, a seguir, e localizados na região Sudeste do Estado de Mato Grosso, com pólo em Rondonópolis, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 1,34 milhão de toneladas, das quais 6% (0,08 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,26 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (1,01 milhão de toneladas), e 20% (0,25 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
4.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 45, 46, 47 e 48, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 8, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
4.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte, cuja integração modal rodoferroviária, da BR-364 e com a ferrovia entre Alto Taquari e Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 2,84 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,68 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa de integração rodoferroviária, através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor frete.
4.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
4.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 36,03 milhões, com aplicação nos portos de Vitória e Santos e em trechos das BR’s-153/277/364/365 e BR’s 262/163.
No Plano Plurianual-PPA 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 79,25 milhões, compreendendo ações nas BR’s-364/365, bem como nos portos de Vitória e Santos.
Também estão previstos no Programa Avança Brasil, investimentos da ordem de R$ 550,00 milhões, em obras da ferrovia Ferronorte.
Os Quadros 49 e 50, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
4.4 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 51, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 2,95 milhões de toneladas, das quais 6% (0,18 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 2,78 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (1,67 milhão de toneladas), e 40% (1,11 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 52, 53, 54 e 55, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que a Figura 9, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 56 e 57, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 5 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO CENTRO-LESTE DO ESTADO DE MATO GROSSO
5.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
5.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 58, a seguir, e localizados na região Centro-Leste do Estado de Mato Grosso, com pólo em Nova Xavantina, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,24 milhão de toneladas, das quais 6% (0,01 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,23 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,18 milhão de toneladas), e 20% (0,05 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
5.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 59, 60, 61 e 62, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 10, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
5.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte cuja integração modal hidro-rodoferroviária, com a hidrovia do rio das Mortes-Araguaia-Tocantins, rodovia entre Xambioá e Estreito e a ferrovia até o porto de Ponta da Madeira, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 0,39 milhão, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,04 milhão, para o porto de Shangai.
5.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
5.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são R$ 8,7 milhões, com aplicação nos portos de Itaqui e Santos.
No Plano Plurianual - PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 38,73 milhões, compreendendo ações na hidrovia do Tocantins Araguaia, bem como nos portos de Santos e Itaqui.
Existem recursos alocados no Avança Brasil, da ordem de R$ 222,40 milhões, para obras na hidrovia Tocantins Araguaia, em trechos do rio Tocantins, do rio Araguaia e do rio das Mortes. Também existe alocação de recursos no mesmo Programa, para obras de melhorias no porto de Santos, no valor de R$ 667,00 milhões.
Os Quadros 63 e 64, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
5.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 65, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 0,54 milhão de toneladas, das quais 6% (0,03 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,51 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (0,31 milhão de toneladas), e 40% (0,20 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 66, 67, 68 e 69, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 11, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 70 e 71, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 6 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO CENTRO DO ESTADO DE GOIÁS
6.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
6.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 72, a seguir, e localizados na região Centro do Estado de Goiás, com pólo em Goiânia, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,46 milhão de toneladas, das quais 6% (0,03 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,43 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,34 milhão de toneladas), e 20% (0,09 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
6.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 73, 74, 75 e 76, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 12, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
6.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte ferroviária, utilizando a FCA e a Ferroban para o porto de Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 1,44 milhão, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,36 milhão, para o porto de Shangai.
6.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
6.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são R$ 61,50 milhões, com aplicação nos portos de Santos e Vitória, na hidrovia Tietê-Paraná em São Paulo, bem como em trechos da BR-153, em Minas Gerais e Goiás.
No Plano Plurianual - PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de 78,5 milhões, compreendendo ações na BR-153/GO, nos portos de Santos e Vitória, bem como na hidrovia Tietê-Paraná, no estado de São Paulo.
Existem recursos alocados no Avança Brasil, da ordem de R$ 667,00 milhões, para obras de melhorias no porto de Santos. Também existem alocados recursos no mesmo Programa, para obras complementares e conclusão de eclusa na hidrovia Tietê-Paraná, da ordem de
R$ 60,00 milhões.
Os Quadros 77 e 78, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
6.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 79, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 1,80 milhão de toneladas, das quais 6% (0,11 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,69 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (1,01 milhão de toneladas), e 40% (0,68 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 80, 81, 82 e 83, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 13, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 84 e 85, apresentam as economias geradas durante o ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 7 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO SUDOESTE DO ESTADO DE GOIÁS
7.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
7.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 86, a seguir, e localizados na região Sudoeste do Estado de Goiás, com pólo em Rio Verde, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 3,46 milhões de toneladas, das quais 6% (0,20 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 3,26 milhões de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (2,61 milhões de toneladas), e 20% (0,65 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
7.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 87, 88, 89 e 90, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 14, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
7.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para o ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte cuja integração modal rodo-hidroferroviária, utilizando a BR-364, a hidrovia Tiete Paraná e a Ferroban, para o porto de Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 5,49 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 1,35 milhão, para o porto de Shangai.
7.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
7.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 14,43 milhões, com aplicação nos portos de Vitória e Santos, na hidrovia Tietê-Paraná e em trechos das BR’s-153/364/365 e BR’s 050/365.
No Plano Plurianual – PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 78,50 milhões, compreendendo ações na BR-365, bem como nos portos de Vitória e Santos e na hidrovia Tietê-Paraná.
Estão previstos investimentos no Avança Brasil, da ordem de R$ 550,00 milhões, em obras da ferrovia Ferronorte.
Os Quadros 91 e 92, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
7.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 93, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 12,88 milhões de toneladas, das quais 6% (0,77 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 12,11 milhões, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (7,27 milhões de toneladas), e 40% (4,84 milhões de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 94, 95, 96 e 97, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 15, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 98 e 99, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 8 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DA BAHIA
8.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
8.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se estudar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 100, a seguir, e localizados na região Oeste do Estado da Bahia, com pólo em Barreiras, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 1,52 milhão de toneladas, das quais 6% (0,09 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,43 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (1,14 milhão de toneladas), e 20% (0,29 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
8.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 101, 102, 103 e 104, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios, com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 16, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
8.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
No caso da exportação de soja do pólo de Barreiras, não foi calculada a economia gerada no transporte, em razão do escoamento do produto em 2000, ter sido realizado exclusivamente por rodovia, através do porto de Ilhéus.
8.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
8.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 59,05 milhões, com aplicação nos portos de Recife e Salvador, em trechos das BR’s-232/242 e na hidrovia do São Francisco.
No Plano Plurianual – PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 11,70 milhões, compreendendo ações na BR-232, na hidrovia do São Francisco e nos portos de Recife, Salvador e Ilhéus.
Existem recursos previstos no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 11,00 milhões, para as obras de sinalização, balizamento, dragagem e derrocamento em vários pontos da hidrovia do São Francisco.
8.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 105, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 4,81 milhões de toneladas, das quais 6% (0,29 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 4,52 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (2,71 milhões de toneladas), e 40% (1,81 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 106, 107, 108 e 109, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto a Figura 17, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 110 e 111, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Considerou-se como segunda alternativa a rota rodo-hidroferroviária, através do porto de Suape, uma vez que esta rota apresenta condições operacionais mais favoráveis que a opção pelo porto de Ilhéus.
CAPÍTULO 9 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO SUL DOS ESTADOS DO MARANHÃO E PIAUÍ
9.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
9.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se estudar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 112, a seguir, e localizados na região Sul dos estados do Maranhão e do Piauí, com pólo em Balsas/Uruçuí, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,51 milhão de toneladas, das quais 6% (0,03 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,48 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,38 milhão de toneladas), e 20% (0,10 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
9.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 113, 114, 115 e 116, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético, no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 18, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
9.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
No caso da exportação de soja do pólo de Balsas/Uruçuí, não foi calculada a economia gerada no transporte, em razão do escoamento do produto, em 2000, ter sido realizado exclusivamente, através do porto de Ponta da Madeira.
9.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
9.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 57,40 milhões, (+ Ferrovia Norte Sul – Imperatriz – Senador Canedo = R$ 39,60 milhões), com aplicação nos portos de Fortaleza (Mucuripe), Ponta da Madeira e Recife e em trechos das BR’s-232/116.
No Plano Plurianual - PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 15,20 milhões, (+ Ferrovia Norte Sul – Imperatriz Senador Canedo = R$ 44,60 milhões), compreendendo ações na BR-232, bem como nos portos de Ponta da Madeira, Fortaleza (Mucuripe) e Recife.
Existem recursos previstos no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 222,40 milhões, incluindo o trecho da ferrovia Norte-Sul, entre Senador Canedo e Imperatriz, no Maranhão, e a conclusão de 156 km da rodovia BR-153.
9.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 117, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 3,80 milhões de toneladas, das quais 6% (0,23 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 3,57 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (2,14 milhões de toneladas), e 40% (1,43 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 118, 119, 120 e 121, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 19, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 122 e 123, apresentam a estimativa das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Convém esclarecer que apesar de não haver economia gerada pela diferença de frete entre as alternativas que demandam ao porto de Ponta da Madeira, a rota rodoferroviária é mais econômica no aspecto de gastos totais com combustíveis.
CAPÍTULO 10 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO NORTE DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
10.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
10.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 124, a seguir, e localizados na região Norte do Estado de Mato Grosso do Sul, com pólo em Chapadão do Sul, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,56 milhão de toneladas, das quais 6% (0,03 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,53 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,42 milhão de toneladas), e 20% (0,11 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
10.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 125, 126, 127 e 128, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 20, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
10.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte ferroviário entre a origem e o porto de Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 2,03 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,56 milhão para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa ferroviária, através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor frete.
10.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
10.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são de R$ 10,67 milhões, com aplicação no porto de Santos, em obras complementares na hidrovia Tietê-Paraná, bem como na BR-158/MS, para construção de contorno, em Aparecida do Taboado.
No Plano Plurianual - PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 29,50 milhões, compreendendo ações no porto de Santos, obras complementares na hidrovia Tietê-Paraná, bem como recursos para construção da Eclusa de Santa Maria da Serra, em São Paulo.
Existem recursos alocados no Avança Brasil, da ordem de R$ 667,00 milhões, para modernização do porto de Santos, também existe alocação de recursos no mesmo Programa, para obras complementares na hidrovia Tietê-Paraná, no valor de R$ 60,00 milhões.
Os Quadros 129 e 130, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
10.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 131, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 1,42 milhão de toneladas, das quais 6% (0,09 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,33 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (0,80 milhão de toneladas), e 40% (0,53 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 132, 133, 134 e 135, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 21, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 136 e 137, apresentam as estimativas das economias que poderão ser gerados no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 11 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO CENTRO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
11.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
11.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 138, a seguir, e localizados na região Centro do estado de Mato Grosso do Sul, com pólo em Campo Grande, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,42 milhão de toneladas, das quais 6% (0,03 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,39 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,31 milhão de toneladas), e 20% (0,08 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
11.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 139, 140, 141 e 142 apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético, no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 22, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
11.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte ferroviário, entre a origem e o porto de Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 1,54 milhão, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,42 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa ferroviária através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor frete.
11.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
11.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são R$ 25,00 milhões, com aplicação no porto de Santos, em trechos da BR-163, em Mato Grosso do Sul e na Ferrovia – Contorno de Campo Grande/MS.
No Plano Plurianual – PPA – 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 15,50 milhões, compreendendo ações no porto de Santos, bem como na Ferrovia – Contorno de Campo Grande/MS.
Existem recursos alocados no Avança Brasil, da ordem de R$ 667,00 milhões, para obras de modernização do porto de Santos.
Os Quadros 143 e 144, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
11.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 145, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 1,10 milhão de toneladas, das quais 6% (0,07 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,03 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (0,62 milhão de toneladas), e 40% (0,41 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 146, 147, 148 e 149, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 23, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 150 e 151, apresentam as estimativas das economias que poderão ser gerados no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Convém esclarecer que apesar de não haver economia gerada pela diferença de fretes entre as rotas ferroviária,s com destino a Santos e a Paranaguá, a primeira alternativa é mais econômica no aspecto de gastos totais com combustíveis.
CAPÍTULO 12 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO SUL DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
12.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
12.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 152, a seguir, e localizados na região Sul do estado de Mato Grosso do Sul, com pólo em Dourados, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 1,25 milhão de toneladas, das quais 6% (0,08 milhão de toneladas,) foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,17 milhão de toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,94 milhão de toneladas), e 20% (0,23 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
12.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 153, 154, 155 e 156, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético, no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto na Figura 24, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
12.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, para ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte rodoviário entre a origem e o porto de Paranaguá, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 3,96 milhões, em relação a segunda rota de menor frete e de US$ 0,96 milhão, para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa rodoviária, através do porto de Paranaguá, em relação a segunda alternativa de menor frete.
12.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
12.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento de 2001, no Plano Plurianual - PPA - 2000/2003 e no Programa Avança Brasil, não constam recursos alocados para os segmentos modais utilizados na rota e no porto de Paranaguá.
Os Quadros 157 e 158, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
Do resumo dos valores de frete e consumo energético, se conclui que no aspecto do frete a movimentação pela rota rodoviária Dourados - Porto de Paranaguá, se apresenta mais vantajosa, apesar de ter um gasto maior com combustíveis que chega, em 2000, a 35,61% da economia com frete para Rotterdam e a 35,42% para Shangai.
12.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 159, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 3,14 milhões de toneladas, das quais 6% (0,19 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 2,95 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (1,77 milhão de toneladas), e 40% (1,18 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 160, 161, 162 e 163, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 25, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 164 e 165, apresentam as estimativas das economias que poderão ser gerados no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
CAPÍTULO 13 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO OESTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
13.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
13.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 166, a seguir, e localizados na região Oeste do estado de Minas Gerais, com pólo em Uberlândia, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
Considerando que a produção de soja na região, foi de cerca de 0,72 milhão de toneladas, das quais 6% (0,04 milhão de toneladas), foram absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,68 milhão toneladas, foram destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 80% (0,54 milhão de toneladas), e 20% (0,14 milhão de toneladas), respectivamente, conforme o comportamento do mercado internacional de soja nos últimos anos.
13.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
Nos Quadros 167, 168, 169 e 170, apresentam-se, respectivamente, as despesas médias relacionadas aos fretes e aos dispêndios com o consumo energético, no transporte para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto que na Figura 26, são indicadas as rotas alternativas utilizadas no escoamento da soja da região, exportada no ano de 2000, desde a origem até os portos de destino.
13.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
Verificou-se que, paro ano 2000, caso fosse utilizada a alternativa de transporte ferroviário, entre Uberlândia e Santos, que produz a menor despesa para o escoamento de 70% do volume exportado para o porto de Rotterdam, a economia total seria de aproximadamente US$ 1,90 milhão, em relação a segunda rota de menor custo e de US$ 0,50 milhão para o porto de Shangai, da mesma forma comparando a alternativa de integração ferroviária, através do porto de Santos, em relação a segunda alternativa de menor custo.
13.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
13.2 INVESTIMENTOS
No Orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 9,27 milhões, com aplicação nos portos de Santos e Vitória, bem como em trechos da BR-050, em Minas Gerais.
No Plano Plurianual – PPA – 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 18,50 milhões, compreendendo ações nos portos de Santos e Vitória.
Existem recursos alocados no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 667,00 milhões, para obras de modernização do porto de Santos.
Os Quadros 171 e 172, apresentam as economias geradas durante o ano de 2000, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor frete.
13.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 173, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 0,93 milhão de toneladas, das quais 6% (0,06 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 0,87 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shanga,i na proporção de 60% (0,52 milhão de toneladas), e 40% (0,35 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 174, 175, 176 e 177, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai e a Figura 27, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 178 e 179, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor custo.
CAPÍTULO 14 - PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO CENTRO DO ESTADO DE TOCANTINS
14.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
14.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 180, a seguir, e localizados na região Centro do estado de Tocantins, com pólo em Palmas, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
14.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
A produção de soja da região, em 2000, foi pequena, cerca de 92,7 mil toneladas, e não houve exportação, portanto, não foram analisadas alternativas de transporte. A região foi incluída no estudo, em função do seu grande potencial produtivo futuro, segundo previsões da Embrapa e da Secretaria de Agricultura do Estado de Tocantins.
14.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
14.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
14.2 INVESTIMENTOS
No orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 44,50 milhões, com aplicação nos portos de Vila do Conde e Ponta da Madeira e ferrovia Norte–Sul, trecho Imperatriz – Senador Canedo.
No Plano Plurianual – PPA - 2000/2003, os recursos previstos são da ordem de R$ 49,80 milhões, compreendendo ações nos portos de Vila do Conde e Ponta da Madeira e na ferrovia Norte-Sul, no trecho Imperatriz – Senador Canedo.
Existem recursos previstos no Programa Avança Brasil, da ordem de R$ 222,40 milhões, para as obras de sinalização, balizamento, dragagem e derrocamento em vários pontos da hidrovia do Tocantins-Araguaia, incluindo o trecho da ferrovia Norte-Sul, entre Estreito e Imperatriz, no Maranhão, e a conclusão de 156 km da rodovia BR-153.
14.3 SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 181, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 2,00 milhões de toneladas, das quais 6% (0,12 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 1,88 milhão de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (1,13 milhão de toneladas), e 40% (0,75 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 182, 183, 184 e 185, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto a Figura 28, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 186 e 187, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor custo.
CAPÍTULO 15 PÓLO PRODUTOR DA REGIÃO SUL DO ESTADO DE RONDÔNIA
15.1 ANÁLISE DE ROTAS ALTERNATIVAS PARA ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO DE SOJA
15.1.1 Localização e Situação Atual
Neste item procurou-se analisar a movimentação da soja produzida nos municípios citados no Quadro 188, a seguir, e localizados na região Sul do estado de Rondônia, com pólo em Vilhena, com base em dados de produção publicados pelo IBGE, para o ano de 1999 e ajustados para 2000.
15.1.2 Rotas Alternativas de Transporte
A produção de soja da região, em 2000, foi muito pequena, e não houve exportação, portanto, não foram analisadas alternativas de transporte. A região foi incluída no estudo, em função do seu grande potencial produtivo futuro, segundo previsões da Embrapa e da Secretaria de Agricultura do Estado de Rondônia.
15.1.3 Justificativa
O objetivo da análise é oferecer elementos que orientem a iniciativa privada e as autoridades ligadas ao setor, na priorização de investimentos direcionados às alternativas de escoamento que venham propiciar melhorias no desempenho do transporte.
15.1.4 Objetivos e Metas
- utilização das modalidades de menor consumo energético;
- redução das despesas do país com fretes;
- competitividade dos produtos no mercado internacional.
15.2 INVESTIMENTOS
No orçamento 2001, os recursos aprovados são da ordem de R$ 21,25 milhões, com aplicações no porto de Santos, na BR-364/MT e na hidrovia do rio Madeira.
No Plano Plurianual - PPA - 2000/2015, os recursos previstos são da ordem de R$ 14,92 milhões, compreendido ações nos portos de Porto Velho e Santos.
Existem recursos previstos no Programa Avança Brasil, da ordem de 24,00 milhões, para as obras de sinalização, balizamento, dragagem e derrocamento em vários pontos da hidrovia do rio Madeira.
15.3.1SITUAÇÃO FUTURA
O Quadro 189, mostra a estimativa da produção de soja projetada para o ano de 2015.
Considerando que a produção de soja na região, projetada para 2015, será de cerca de 4,51 milhões de toneladas, das quais 6% (0,27 milhão de toneladas), deverão ser absorvidas pelo mercado interno, perdas e sementes, os excedentes exportáveis de 4,24 milhões de toneladas, serão destinados aos portos de Rotterdam e Shangai, na proporção de 60% (2,54 milhões de toneladas), e 40% (1,70 milhão de toneladas), respectivamente, conforme estimativa do comportamento do mercado internacional de soja no futuro.
Nos Quadros 190, 191, 192 e 193, são apresentados os dados referentes às despesas com fretes e os dispêndios energéticos, respectivamente, para os portos de Rotterdam e Shangai, enquanto a Figura 29, indica as alternativas selecionadas para o ano de 2015.
Os Quadros 194 e 195, apresentam as estimativas das economias que poderão ser geradas no ano de 2015, decorrentes da hipótese de utilização da alternativa de transporte de menor custo.
CAPÍTULO 16 - CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
16.1 CONCLUSÕES
De acordo com a metodologia adotada na elaboração do estudo, verifica-se que as vantagens decorrentes da utilização das rotas alternativas selecionadas (rotas otimizadas), no escoamento de soja, desde os pólos de produção até os portos de destino no exterior, são na maioria dos casos, bem nítidas, com significativa redução de custos totais de movimentação, permitindo maior competitividade do produto no mercado internacional e maior economia no consumo interno de derivados de petróleo.
O total das economias geradas por fretes e por dispêndios energéticos, em 2000, caso tivessem sido utilizadas as rotas otimizadas, chegariam a US$ 44,50 milhões e a US$ 26,69 milhões, respectivamente, como mostra o Quadro 196, o que representaria uma expressiva redução média por tonelada exportada pelas rotas de menor frete total (otimizadas), em relação à segunda melhor alternativa. Para o horizonte de 2015, estima-se pelo Quadro 197, que estes valores passem para US$ 130,33 milhões, no total das economias geradas por fretes e US$ 43,16 milhões, em relação aos gastos com energia.
Das 14 rotas otimizadas para exportação de soja, em 2000, apenas 5 delas se utilizaram de uma só modalidade entre a região de produção e porto exportador, sendo que as demais rotas usaram o transporte multimodal na malha viária atual. Em 2015, foram selecionadas 15 rotas e 8 delas usaram o transporte unimodal, em função da ampliação das malhas, notadamente da ferroviária e da hidroviária, que se integraram às regiões de expansão de fronteira agrícola.
A matriz do transporte realizado, em 2000, apresentou, no que tange à movimentação da soja dos pólos de produção, analisados para os portos exportadores, uma supremacia quase que absoluta do modal rodoviário, como é mostrado no gráfico da Figura 30, dado que os principais pólos situam-se em regiões onde apenas a rodovia tem acesso (como no Norte e Oeste de Mato Grosso) e ainda persistem dificuldades operacionais como falta de capacidade, de terminais de transbordo e de equipamentos adequados, entre outras, para implementação eficiente do transporte multimodal, e também, por razões de comercialização como a disponibilidade de infra-estrutura que as empresas exportadoras mantêm nos portos, além do fato de os usuários, em sua maioria, não utilizarem as alternativas disponíveis no transporte multimodal. No ano de 2015, a matriz de transporte projetada, acusa o crescimento da utilização dos modais ferroviário e hidroviário, segundo é apresentado no gráfico da Figura 31.
16.2 RECOMENDAÇÕES
Observe-se que, para o patamar de 2000, foram consideradas rotas alternativas cujos segmentos modais já se encontravam em tráfego, mesmo que não estivessem em condições ideais de operação. Nos Quadros 198, 199 e 200, estão relacionados, respectivamente, os principais segmentos rodoviários, ferroviários e hidroviários, utilizados naquele ano e as respectivas recomendações de adequação, sendo que, para a maioria dos trechos com situação de pavimentado, são recomendados serviços de restauração ou manutenção.
Para 2015, os Quadros 201, 202 e 203, contêm o resumo dos segmentos modais selecionados, que compõem as rotas otimizadas (Rota 1) e as intervenções recomendadas às suas adequações. É oportuno esclarecer que os segmentos modais que foram relacionados no ano de 2000, não constam da relação de 2015, por terem sido considerados como concluídos e em plena operação naquele horizonte.