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Workshop destaca papel de sistema antifraude na gestão da informação
Banco de dados criado para coibir fraudes no Seguro-Desemprego também ajudará outras áreas do Ministério do Trabalho
O sistema Antifraude no Seguro-Desemprego, implantado pelo Ministério do Trabalho em dezembro do ano passado, foi destaque em um workshop realizado nessa quarta-feira (12), em Brasília, com a participação de servidores públicos na sede do Ministério. O evento, com a presença do ministro Ronaldo Nogueira e do secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTb, Leonardo José Arantes, mostrou a importância de ferramentas de gestão da informação com foco em políticas públicas de emprego. “O sistema antifraude é uma ferramenta de controle e fiscalização. É fundamental que os servidores públicos tenham à disposição ferramentas com recursos tecnológicos baseados na inovação do Século 21”, afirmou o ministro.
Durante o workshop, o coordenador-geral de Seguro Desemprego, Jonas Santana Filho, fez a apresentação e a contextualização do sistema Antifraude. Depois, o professor Sérgio Cortes, da empresa B2T, mostrou dados que indicam o sucesso da plataforma Antifraude no Seguro Desemprego. Segundo ele, um dos objetivos da construção do banco de dados do sistema Antifraude é permitir que outras áreas do Ministério tenham acesso às informações. “Esse vai ser um grande patrimônio do Ministério do Trabalho”, pontuou Cortes.
Bloqueios - Até a tarde dessa quarta-feira, o sistema bloqueou 21.675 requerimentos de Seguro-Desemprego, que representam um montante de R$ 123.530.769,00. O coordenador-geral do Seguro-Desemprego destacou que o número de bloqueios aumentou desde a implantação do sistema, mas sempre são “esgotadas todas as possibilidades” para evitar o risco de que um trabalhador não receba o benefício. “O bloqueio só é feito quando o risco de não ser fraude é quase zero”, afirmou Jonas Santana. Ele salientou que, antes da implantação da ferramenta tecnológica, a análise dos requerimentos era feita quase que toda manualmente.
O ministro do Trabalho lembrou que, só em 2016, foram pagos R$ 37 bilhões em Seguro-Desemprego e R$ 22 bilhões em Abono Salarial. “É impossível para os servidores públicos fazer a auditoria manual de todos esses recursos”, comentou. “O novo sistema Antifraude traz uma responsabilidade maior na gestão dos recursos públicos. A eficiência e a boa gestão são importantes para que eles sejam aplicados na finalidade para a qual foram criados.”
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