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Trabalho escravo
MTE promove evento 'Política de Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão: balanço e perspectivas’
O Ministério do Trabalho e Emprego vai promover no dia 31 de janeiro o painel 'Política de Combate ao Trabalho Análogo à Escravidão: balanço e perspectivas’, em alusão ao dia 28 de janeiro e aos 20 anos da Chacina de Unaí (MG), quando 3 auditores fiscais do Trabalho e 1 motorista foram brutalmente executados no exercício de suas funções durante uma fiscalização rural. O evento, com presença de várias autoridades, acontece a partir das 14h, no auditório do MTE, em Brasília.
A data marca ainda o Dia do Auditor Fiscal do Trabalho e do Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, em memória a tragédia de Unaí. O evento inicia com uma homenagem aos servidores mortos e contará com dois painéis que abordarão o tema: "Combate ao trabalho análogo a escravidão: resultados da política pública em 2023" e “Combate à escravidão contemporânea: perspectivas para 2024”, ambos com moderador e convidados, que vão promover debates ao final, O cineasta Renato Barbieri, diretor do documentário ‘Servidão’, que retrata o trabalho escravo contemporâneo no Brasil, vai estar presente nos debates. O filme, narrado pela cantora Negra Li, mostra depoimentos de trabalhadores rurais escravizados no Norte do país e chega este mês às salas de cinema do país.
O caso - Há 20 anos, três auditores e um motorista do Ministério do Trabalho foram executados em uma estrada vicinal em Unaí. As investigações apontaram como responsáveis, Antério Mânica e José Alberto de Castro, além de Norberto Mânica (irmão de Antério e empresário) e Hugo Alves Pimenta (contratante), que seguem foragidos.
Homenagem - Durante o evento serão homenageados os auditores-fiscais do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, além do motorista Ailton Pereira de Oliveira, que faziam parte da fiscalização.