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Qualificação, Emprego e Renda
MTE e ONG Programando o Futuro debatem sobre primeiro emprego e capacitação de jovens
Nesta terça-feira (16), o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário de Qualificação, Emprego e Renda, Magno Lavigne, se reuniram com a ONG Programando o Futuro, que apresentou aos representantes do ministério suas ações referentes ao primeiro emprego e capacitação de jovens, desenvolvidos pelo Centro de Recondicionamento de Computadores. A Programando o Futuro tem o objetivo de impactar positivamente a vida das pessoas e do ecossistema ao transformar realidades mediante ações educativas para o novo mundo do trabalho, além de promover o reuso e reaproveitamento de equipamentos e materiais eletroeletrônicos. Em 2023, mais de 2.700 alunos foram capacitados pelo projeto, onde muitos, em poucos meses, já entraram no mercado de trabalho.
Durante a reunião, o ministro demonstrou interesse em aderir ao projeto de desfazimento de bens em todo o território nacional para os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC’s), conforme a Lei 14.479/2022, que consiste no processo de exclusão de um bem do acervo patrimonial da instituição. Além disso, Luiz Marinho se propôs a visitar a unidade da ONG, localizada no Gama (DF), para dialogar sobre possíveis parcerias, entre o MTE e a entidade, voltadas para a sustentabilidade, o desenvolvimento do potencial humano e a entrada de jovens no mercado de trabalho.
As pautas do ministério e da ONG têm muito em comum no que diz respeito à qualificação para o mercado de trabalho, com cursos voltados para a área de tecnologia. Diante disso, o secretário de Qualificação, Emprego e Renda pretende retomar o diálogo com a ONG nos próximos dias para avaliar uma possível parceria com a Escola do Trabalhador.
A ONG Programando o Futuro é gestora de unidades dos CRCs, que são os Centros de Recondicionamento de Computadores, no qual possui um espaço físico adaptado para o recondicionamento de equipamentos eletroeletrônicos doados em plenas condições operacionais a Pontos de Inclusão Digital, tais como telecentros, escolas públicas, bibliotecas públicas, entre outros. Além disso, esses CRCs também capacitam jovens em cursos na área de tecnologia da informação, preparando o aluno não só para o mundo do trabalho, mas também para a vida adulta autônoma, promovendo sua formação cidadã.