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“Economia de Plataformas e a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores” é tema de encontro de governos e entidades trabalhistas, em Bogotá, Colômbia
Foto: Germán Enciso
O ministro do Trabalho e Emprego em exercício, Francisco Macena, participou no dia 25 de outubro do Intercâmbio de Parceiros M-POWER sobre a “Economia de Plataformas e a Proteção dos Direitos dos Trabalhadores”, em Bogotá, na Colômbia. Além do Brasil, o encontro teve a participação de representantes dos governos da Argentina, Canadá, Colômbia, França, Espanha, África do Sul e EUA, totalizando oito países e de organizações de trabalhadores de diversos países O objetivo do encontro foi promover a troca de práticas e estratégias para a proteção dos trabalhadores da economia de plataformas digitais.
Macena destacou a importância das tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, no futuro do trabalho, e discutiu estratégias para garantir a inclusão dos trabalhadores da indústria nesse processo de transformação. "Nosso desafio é preparar as novas gerações e os trabalhadores atuais para que se apropriem das mudanças tecnológicas e façam parte dessa história de transformação", disse.
O encontro contou também com a participação de sindicatos e organizações trabalhistas como ITUC-CSI, CCOO (Espanha), CGT (Argentina), CUT (Colômbia), AFL-CIO (EUA) e Cosatu (África do Sul) e da Fundação Avina.
A agenda inclui apresentações de governos sobre desafios e melhores práticas, com destaque para a experiência da Espanha na regulamentação dos direitos dos trabalhadores em plataformas digitais, além de relatos do Canadá e da França sobre a integração dessas economias no diálogo social. Sindicatos e organizações abordarão estratégias de organização e defesa dos direitos dos trabalhadores, com palestras de representantes da COSATU, Solidarity Center e AFL-CIO.
Convenção da OIT – Na parte da tarde, foi realizada uma discussão estratégica para a criação de um Convenção e Recomendação da OIT sobre trabalho decente na economia de plataformas, com o objetivo de alinhar prioridades e estabelecer um plano de ação para as próximas reuniões do Conselho de Administração da OIT em 2025.