Os estados do Nordeste geraram em setembro 77.175 postos de trabalho celetistas, com destaque para Pernambuco que contabilizou 17.851 vagas e Alagoas com 15.420 novos postos formais. No acumulado de janeiro a setembro foram 338.092 novos postos gerados na região. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30), pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

O emprego foi positivo no mês em todos os nove estados da região, com uma variação relativa de +0,98% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano essa variação positiva chegou a 4,44%. A expansão ocorreu em todos os setores da economia. Serviços abriu 26.792 postos; seguido da Indústria, com 25.417; Comércio, com 10.919; Agropecuária, com 7.665; e Construção Civil, que gerou 6.383 novas vagas.

O salário médio de admissão da região em setembro foi de R$ 1.852,97, um aumento de R$ 13,69 em comparação com o valor de agosto, que foi de R$ 1.839,28.

Números no Nordeste

Novo Caged Brasil

No país foram geradas em setembro 247.818 vagas formais, com saldo positivo em todas as unidades da federação, com destaque para São Paulo (+561.042, +0,40%), Rio de Janeiro (+19.740, +0,51%) e Pernambuco (+17.851, +1,19%). “Em números absolutos, São Paulo é sempre maior, mas na proporção, se tem estados superiores ao estado de São Paulo, mostrando a dinâmica econômica de cada estado”, destacou o ministro Luiz Marinho durante a coletiva.   

O saldo de setembro foi positivo em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas, com o setor de Serviços registrando 128.354 novas vagas, Indústria (+59.827), Comércio (+44.622) e Construção (+17.024).  Apenas a Agropecuária obteve redução de 2.004 postos no mês.

No acumulado do ano, de janeiro a setembro os dados do NovoCaged demonstram que foram gerados 1.981.557 novos postos de trabalho, com resultado positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em todas as 27 Unidades da Federação. A Indústria demonstrou um ótimo desempenho no período, com saldo de 405.493 postos de trabalho, com destaque para a fabricação de álcool (17.849); Fabricação de Açúcar em Bruto (16.281) e frigorífico.

Considerando o movimento do mercado de trabalho até setembro, Luiz Marinho acredita num patamar próximo dos 2 milhões de emprego este ano. “Em outubro e novembro espera-se que os números ainda sejam positivos. Já em dezembro, com os ajustes de final de ano, os números devem ser negativos, mas deve-se ficar perto de 2 milhões de empregos, um pouco para mais ou para menos”, prevê o ministro.